MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Industrial procura por 50 anos carro igual ao da professora da infância


Morador de Sertãozinho, SP, comprou o raro Ford Baratinha 1929.
João Sverzut era apaixonado pela educadora da escolinha da fazenda.

Clayton Castelani G1 Ribeirão e Franca

João Luiz Sverzut e o seu Ford Baratinha 1929 em Sertãozinho (Foto: Clayton Castelani/ G1)João Luiz Sverzut e o seu Ford Baratinha 1929 em Sertãozinho (Foto: Clayton Castelani/ G1)
Aos 6 anos de idade, o industrial João Luiz Sverzut – hoje com 67 – tinha duas paixões: a professora da escola da fazenda onde ele morava em Sertãozinho (SP) e o carro que ela dirigia na época, um Ford Roadster 1929. O tempo, porém, mostrou qual era o verdadeiro amor de Sverzut que, meio século depois, conseguiu comprar o carro que tinha o folclórico “banco da sogra” na parte externa traseira e o apelido de “Baratinha”.
O Ford Baratinha custou R$ 35 mil em 2000 e, depois de 12 anos de reformas para deixá-lo igual ao objeto de desejo da infância, vale cerca de R$ 150 mil. Dinheiro que o industrial não faz nenhuma questão de ter nos bolsos.
“Esse eu não vendo, procurei no Brasil inteiro, não vou achar outro assim, ele é igualzinho ao da professora da escola rural”, explica. “Era apaixonado por ela, e também me apaixonei pelo carro”.
'Banco da sogra' do Ford Baratinha 1929  (Foto: Clayton Castelani/ G1)'Banco da sogra' do Ford Baratinha 1929
(Foto: Clayton Castelani/ G1)
Sverzut também faz questão de avisar que a professora Aldenir Rossini, que ainda mora na cidade, continua sendo uma das suas mais importantes lembranças da infância. “Ainda levo flores para ela no Dia dos Professores”.
ColecionadoresO gosto por carros antigos está se tornando uma tradição em Sertãozinho, onde no último domingo (22) cerca de 150 colecionadores promoveram o quarto encontro anual do gênero. Entre os entusiastas do “antiguismo”, alguns se destacam. É o caso do industrial Luiz Carlos Borges, 65 anos. Ele acaba de comprar e mandar trazer dos Estados Unidos o nono carro da sua coleção, um Oldsmobile 1958.
Mustang 1968, Dodge Polara 1966 e o Cadillac 1959 são outras raridades que Borges guarda na garagem. Ele evita revelar quanto o hobby já custou, mas a julgar pelo valor dos carros que passam de R$ 150 mil quando restaurados, é possível calcular que a coleção vale cerca de R$ 1 milhão.
Diferente de Sverzut, que tem uma relação sentimental com o Ford Baratinha, Borges começou a sua coleção por acaso. “Há cinco anos eu passei em Pirassununga (SP) e vi um Chevrolet Impala 1964, comprei, e não teve jeito de parar”.
O colecionador Luiz Borges entre o Dodge Polara 1966 e o Cadillac 1959 (Foto: Clayton Castelani/ G1)O colecionador Luiz Borges entre o Dodge  1966 e o Cadillac 1959 (Foto: Clayton Castelani/ G1)

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