No sul do estado, nem a chuva impede a colheita do café.
Trabalho noturno representa mais gastos para o produtor.
Em muitas fazendas, quando a noite chega o trabalho continua. Em uma propriedade em Três Pontas, os secadores funcionam sem parar para dar conta dos 300 mil litros de café que chegam diariamente das lavouras.
O trabalho extra tem um motivo: a chuva dos últimos meses atrasou a colheita do café. Em muitas lavouras, os grãos caíram e os cafeicultores, preocupados com a qualidade da bebida, resolveram entrar nos cafezais também durante à noite.
Desde o início do mês, enquanto duas máquinas avançam nas plantações, as equipes se revezam em dois turnos nos 300 hectares da fazenda. O novo horário de trabalho agradou a muitos funcionários, já para o cafeicultor, a mudança traz gastos que ele não esperava. "Isso representa 20 ou 30% a mais de gasto com turnos dobrados e horas extras. O clima está sendo um complicador para nós na colheita do café", conta Arnaldo Botrel.
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