MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Brasileiros vivem momento de expectativa com terras no Paraguai


Eles torcem para que a queda do presidente ajude a melhorar a situação.
Em reunião com o novo governo, eles receberam uma série de garantias.

Do Globo Rural

A quase 100 quilômetros de Cidade do Leste, no município de Mbaracayu, brasileiros e descendentes estão impedidos de entrar em terras que cultivam há 30 anos. A área, questionada na Justiça, é de mil hectares.
A empresa paraguaia Benita S.A., ligada ao setor agrícola, também se diz dona das terras, avaliadas em US$ 10 milhões.
A polícia do Paraguai está na área desde janeiro e proíbe a entrada dos brasiguaios. Eles alegam que têm os documentos das fazendas e que estão sendo vítimas de lentidão da Justiça.
No fim de semana, indignados, eles foram para frente da sede da empresa Benita S.A. Os agricultores brasiguaios resolveram protestar porque, nesta época, eles costumam preparar a terra para plantar soja, mas agora estão proibidos de entrar na lavoura.
Os brasiguaios tiraram fotos e filmaram funcionários da Benita S.A. plantando aveia nas terras, durante o dia e à noite.
A quase 200 quilômetros dali, em direção ao sul do Paraguai, o problema é com o sem-terra. Em Ñacunday fica um dos maiores acampamentos do Paraguai. São mais de 200 barracas montadas na fazenda do brasileiro Tranquilo Fávero, conhecido como "rei da soja", no Paraguai.
O advogado do grupo conta que a reintegração de posse saiu em fevereiro, mas nunca foi cumprida. Agora, ele promete voltar aos tribunais.
Famílias de outros agricultores brasileiros e descendentes, que também moram na região, esperam mais tranquilidade no campo.

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