MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de setembro de 2012

Mulher quase surda deixa de ser atendida porque não ouviu chamado


A auxiliar Lindacir Gonçalves, de 54 anos, tenta conseguir aparelho de surdez.
Caso aconteceu no ambulatório da Santa Casa de Curitiba.

Samuel Nunes Do G1 PR

A auxiliar de enfermagem Lindacir Gonçalves, de 54 anos, afirma que deixou de ser atendida no Ambulatório da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, por não ter ouvido quando a chamaram para a consulta. Ela sofre de problemas auditivos e estava lá para apresentar uma audiometria, com o objetivo de conseguir um aparelho de surdez.
A espera de Lindacir durou das 7h às 15h. Segundo a irmã dela, Lindamir Aparecida Caviquolo, que contou a história ao G1, a auxiliar precisa do aparelho de surdez para poder acompanhar as aulas do curso de Técnico em Enfermagem. Como não tem condições para comprar o aparelho, recorreu ao Sistema Único de Saúde.
A auxiliar voltou aos bancos escolares depois de iniciar um tratamento contra a dependência química. A irmã dela revela que Lindacir tem dificuldades para ouvir o que os professores dizem. Então, veio a ideia de tentar conseguir o aparelho de surdez pelo SUS. Atualmente, ela mora e trabalha em uma casa de recuperação para dependentes. Lindacir precisa do curso para continuar a atuar na área.
Lindamir diz que a auxiliar precisou discutir com os atendentes do ambulatório para conseguir que a consulta fosse remarcada. Segundo ela, a nova consulta deverá ocorrer no dia 14 de setembro. Caso o hospital não tivesse remarcado a consulta, ela precisaria voltar ao posto de saúde do bairro onde mora e passar novamente por todo o processo de encaminhamento.
Em nota, o Grupo Marista, que administra a Santa Casa, informou que a paciente deu entrada no ambulatório às 10h42. Conforme o hospital, essa foi a segunda consulta de Lindacir, que também fez os exames dela na mesma instituição. De acordo com a nota, os pacientes ficam em uma sala de espera, aguardando pelo atendimento, quando o médico, então, os chama pelo nome, por três vezes. Por fim, o hospital lamentou o transtorno da auxiliar e afirmou que a equipe prontamente remarcou a consulta.

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