MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protestos fecham a Anchieta por mais de 3h e ABC registra confrontos


Rodovia foi bloqueada por 3 vezes por manifestantes nesta quarta-feira (19).
A noite, vândalos tentaram fechar avenidas em São Bernardo do Campo.

Do G1 São Paulo

No dia que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciaram a revogação do aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem de São Paulo, as manifestações e protestos se espalharam nesta quarta-feira (19) por bairros da capital e por cidades da Grande São Paulo e da região do ABC. E a Via Anchieta, na região de São Bernardo do Campo, foi o principal alvo dos manifestantes, sendo bloqueada por três vezes durante todo o dia.
O primeiro bloqueio ocorreu por volta das 8h40, após os manifestantes fazerem uma barreira e colocar fogo em pedaços de madeira e pneus. A interdição durou apenas 20 minutos e, às 9h, o grupo iniciou caminhada em direção ao Paço Municipal de São Bernardo do Campo. Durante a manifestação, uma motorista jogou o carro em cima de parte do grupo. Ela disse à polícia que o seu veículo tinha sido cercado por pessoas que participam do ato.
Os manifestantes voltaram a bloquear o sentido São Paulo da Via Anchieta às 11h20. Pouco depois, o bloqueio no km 18 foi encerrado e os manifestantes partiram em caminhada pelas ruas da cidade para protestar. Por volta do meio-dia, o grupo caminhava em direção à Avenida Faria Lima.
O terceiro bloqueio, na altura do km 18 das pistas sentido São Paulo e também do litoral, ocorreu por volta das 19h30 e se estendeu até as 23h15, quase quatro horas de interdição.
A Ecovias, concessionária que administra a rodovia, montou um desvio operacional no km 19 no sentido da capital e outro no km 16 no sentido da Baixada Santista.
Os manifestantes liberavam a passagem apenas de motocicletas, ambulâncias e de veículos com crianças pequenas. Muitos motoristas optaram por fazer o retorno e trafegar na contramão da rodovia para fugir do bloqueio na Anchieta.
Por volta das 22h, parte dos manifestantes rumou para o Paço Municipal, onde, pouco antes da meia-noite, houve confronto com policiais militares da força tática, que tentaram impedir que a Avenida Pereira Barreira fosse totalmente bloqueada. A PM precisou recorrer a bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar o grupo de vândalos, que escreveu frases de protesto no asfalto e nas muretas das vias.
Os manifestantes percorreram várias ruas e avenidas de São Bernardo do Campo e de Santo André durante todo o dia. Entre elas, a Avenida Prestes Maia, onde está localizado o edifício onde mora o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
 Pela manhã desta quarta-feira, houve protestos ainda na Estrada do M’Boi Mirim, na Zona Sul de São Paulo, de acordo com a Polícia Militar. O ato, que começou por volta das 7h30, foi considerado pacífico. Houve tumulto diante da Subprefeitura de M'Boi Mirim. Os manifestantes caminharam até o Terminal Guarapiranga.
Durante o dia, ocorreram manifestações ainda em São Miguel Paulista, na Zona Leste da capital, no Jardim Ângela e Interlagos, na Zona Sul, e na Brasilândia e na Freguesia do Ó, na Zona Norte da capital. Um grupo passou por avenidas da Zona Sul até chegar ao Aeroporto de Congonhas, que chegou a fechar as portas e teve a segurança reforçada.
E houve bloqueios das rodovias Castello Branco, Ayrton Senna, Régis Bittencourt e Raposo Tavares, após o anúncio da revogação do aumento da tarifa dos transportes metropolitanos.
Ao saberem da redução no valor da tarifa, grupos de manifestantes se dirigiram à Avenida Paulista para comemorar no início da noite. A manifestação foi pacífica e ocorreu sem maiores incidentes.  Às 21h30, a Paulista já havia sido totalmente liberada nos dois sentidos

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