MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Padronização do atendimento do SUS é tema de reunião em Alagoas


Mudança faz municípios se tornarem responsáveis por atendimento.
Acordo foi assinado por prefeitos, governo do Estado e Ministério da Saúde.

Do G1 AL

Durante a reunião, foram debatidos os termos do COAP, o acordo feito entre prefeituras, Estado e Ministério da Saúde. (Foto: Divulgação/ Nucom/SGEP/MS)Reunião debateu termos do acordo feito entre
prefeituras, Estado e Ministério da Saúde.
(Foto: Divulgação/ Nucom/SGEP/MS)
Prefeitos dos 102 municípios alagoanos estiveram reunidos com o governo do Estado e um representante do Ministério da Saúde (MS) na manhã desta sexta-feira (7), para discutir os termos do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP). Esteve em pauta o acordo que busca padronizar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em toda Alagoas.
O objetivo do acordo firmado entre prefeituras, Estado e o Governo Federal é ofertar serviços de saúde para a população de forma integrada, através de uma Rede Regionalizada e Hierarquizada. Na reunião de hoje, que contou com a presença do secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Luiz Odorico Monteiro, foram discutidas todas as diretrizes do COAP.
Para o representante do MS, é primordial que o serviço de saúde do Estado seja descentralizado, para que a população recebe um atendimento igualitário.
“Alagoas tem 10 regiões de saúde que precisam ganhar vida para não virar regiões meramente burocráticas. Ou prefeitos e secretários municipais olham a saúde regionalmente, de forma republicana, ou não daremos o salto de qualidade que precisamos para garantir que a mulher que está em áreas mais afastadas, lá na zona rural, no sertão, possa ter acesso ao serviço oncológico em tempo adequado, como a que mora em Maceió tem”, explicou.
Ainda segundo Odorico, o papel primordial do Estado é encaminhar as verbas recebidas do Ministério da Saúde para as prefeituras. “Os fundos municipais das cidades que fazem seus relatórios de gestão, que têm plano de cargos e salários, planejamento, oferta de serviços devem receber esses recursos. O motivo disso é que há a necessidade de incorporação tecnológica em escala e a população está envelhecendo. Então precisamos aprimorar esse processo”.
Com a assinatura deste acordo, as prefeituras passam a ser mais ativas com relação ao atendimento médico. “A população poderá ter a garantia de atendimento próximo a sua residência, sem a necessidade de deslocamento para a capital”, afirmou o secretário de Estado da Saúde,  Jorge Villas Bôas. Ainda segundo ele, a descentralização fará com que a demanda por atendimento em Maceió diminua.
Atendimento deficiente
A Saúde em Maceió vem passando por diversos problemas. O G1 já mostrou casos em que pacientes esperaram por meses para serem atendidos em um dos principais centros de Saúde de Maceió, o PAM Salgadinho.
Não são poucas as vezes em que as pessoas precisam dormir em frente àquela unidade de saúde para não perder o atendimento.
No bairro do Benedito Bentes, moradores chegaram a organizar uma manifestação em frente ao Posto de Saúde do Conjunto Frei Damião, por causa da falta de atendimento.
Em entrevista coletiva concedida em maio deste ano, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), garantiu que a prefeitura investiria R$ 12 milhões em reparos e modernização dos Postos de Saúde de Maceió. O objetivo disto, explicou Palmeira, seria desafogar as principais unidades de atendimento da capital, além dos hospitais ligados ao governo do Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário