Transmissão da doença pode ocorrer por contato com pessoas infectadas.
Médicos afirmam que cuidados devem ser redobrados nesta época.

O analista de sistemas Diogo Nogueira foi um dos que foi atacado pela doença. Ele passou duas semanas em tratamento. “Eu sentia meus olhos vermelhos e irritados. Eles também coçavam muito. Então, quando fui ao médico, descobri que estava com conjutivite”.
De acordo com a oftamologista Camilla Rossiter, que atende pacientes do SUS em uma clínica de Maceió, os casos da doença cresceram nas últimas semanas. Segundo ela, os responsáveis por isso são o clima seco e a fácil transmissão da conjuntivite em locais onde existe aglomeração de pessoas.
“A transmissão do vírus responsável pela conjuntivite é mais comum nesta época. Já a doença causada por bactérias é mais comum no tempo seco, sendo mais registrada durante o verão. Locais fechados e com grande número de pessoas facilitam a proliferação destes vírus e bactérias, visto que as pessoas tem mais contato umas com as outras”, explica a otalmologista.
Camilla ainda aponta que os sintomas mais comuns da doença são olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de areia ou cisco nos olhos, secreção e coceira. Segundo ela, os pacientes devem procurar ajuda médica assim que apresentar qualquer um desses sintomas. Um oftalmologista pode identificar a causa e indicar um tratamento.
Ele conclui fazendo um alerta. Os sintomas da conjuntivite podem enganar e esconder uma doença mais grave, como glaucoma ou algum outro tipo de infecção.
Existem três tipos de conjutivite: a viral, a bacteriana e a alérgica. Apenas as causadas por virus e bactérias são contagiosas. Algumas das recomendações para evitá-la envolvem não coçar os olhos, lavar as mãos com frequência, trocar com frequência toalhas e fronhas que tenham contato com o rosto e não compartilhar qualquer item estético ou cosmético que entre em contato com os olhos.
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