Em 12 dias, 25 recém nascidos morreram na Santa Casa de Misericórdia.
Hospital garante que não há surto de infecção hospitalar.
O filho de Luís Otávio e Alecsane Brasil foi uma das vítimas. Roupas, brinquedos, a camisa do time do coração, o enxoval completo de Lucas, primeiro filho do casal, já estava todo pronto. Mas o menino nasceu prematuro, aos 6 meses de gestação, e não resistiu.
Na Santa Casa de Misericórdia, chegaram a dizer para a família que o menino havia nascido morto. Mas a mãe conseguiu provar que não era verdade. "Ele nasceu, e estava chorando", garante Alecsane.
Em doze dias, 25 crianças morreram na maternidade da Santa Casa. Em um documento enviado para a gerência de neonatologia do hospital, o pediatra Maurício Leonardi já alertava para o problema, e pedia providências para conter as mortes. Ele fez, inclusive, uma lista com os óbitos ocorridos no mês de junho.
A OAB afirma que independente do número de crianças que morreram tem que ser apurado se houve situação de infecção hospitalar ou não.
O hospital explicou que as mortes tem causas diversas. Os bebês seriam prematuros, com baixo peso e má formação. A falta do pré-natal adequado também teria outro agravante. A Santa Casa garantiu que não há surto de infecção hospitalar na maternidade do hospital.
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