Protesto é realizado desde as 13h nas ruas da capital mineira.
Segundo PM, mais de 20 mil pessoas participam do ato.
Bomba de gás lacrimogêneo fica na rua na Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
Manifestantes e policiais entram em confronto na Avenida Antônio
Carlos, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta
segunda-feira (17). Por volta das 17h10, várias bombas de efeito moral e
de gás lacrimogêneo foram lançadas em direção ao protesto, que
revindica um transporte coletivo mais barato e critica a realização das
copas do Mundo e das Confederações. Ainda não é possível saber se há
feridos.A estudante Bia Martins, que participa dos protestos, diz que a polícia agiu com "truculência". Segundo ela, de longe, a PM atirou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Um novo confronto entre policiais e manifestantes começou por volta das 19h. Segundo a Polícia Militar (PM), um grupo teria tentado invadir o campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e os policiais novamente reagiram com bombas de efeito moral.
O Corpo de Bombeiros informou que manifestantes atearam fogo em pneus e outros objetos para fechar a pista da Avenida Antônio Carlos.
Às 19h25, a PM disse que militares contiveram os manifestantes que tentaram entrar na UFMG. Neste horário, segundo a PM, a manifestação seguia sem confrontos.
O protesto na capital mineira é realizado desde as 13h. Os manifestantes se reuniram na Praça Sete, onde fecharam o trânsito, percorreram a Avenida Afonso Pena e seguiram pela Avenida Antônio Carlos, em direção ao Mineirão, onde era realizada a partida entre Taiti e Nigéria, pela Copa das Confederações. Durante o trajeto, os ativistas gritaram por diversas vezes “sem violência”.
Gladson Reis é uma das pessoas que estão à frente do movimento em Belo Horizonte. Ao longo do percurso, ele afirmou ao G1 que o objetivo da manifestação era seguir pacificamente até o estádio.
Além do preço da passagem de ônibus, as copas das Confederações e do Mundo são alvo de protesto em BH (Foto: Raquel Freitas/G1)
Comerciantes da Avenida Antônio Carlos fecharam as portas na passagem
da manifestação que reúne mais de 20 mil pessoas em Belo Horizonte, e
acompanharam a passagem do protesto. Alguns dos funcionários se juntaram
à manifestação. A Polícia Militar bloqueou as vias que dão acesso à
avenida para que o protesto seguisse até a Pampulha.No início da noite desta segunda-feira (17), manifestantes voltaram a ocupar a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. Conforme Bia Martins, este protesto tem as mesmas reivindicações do iniciado na parte da tarde. Segundo ela, o ato começou por volta das 17h para que pessoas que não podem faltar ao trablaho também possam se manifestar.
O trânsito no local é intenso, e os manifestantes fecharam partes das pistas das avenidas Afonso Pena e Amazonas. Por volta das 19h30, cerca de 300 pessoas estavam no local, conforme o policiamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário