MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 16 de junho de 2013

Intérpretes voluntários orientam turistas nos metrôs do Recife


Ausência de placas em inglês está sendo amenizada por trabalho voluntário.
150 pessoas se dividiram nas estações Central, Joana Bezerra e Aeroporto.

Katherine Coutinho Do G1 PE

Voluntários orientam turistas que precisam de intérpretes (Foto: Katherine Coutinho / G1)Voluntários orientam turistas que precisam de intérpretes (Foto: Katherine Coutinho / G1)
A falta de placas em inglês nas estações de metrô do Recife está sendo compensada neste domingo (16) por voluntários que se propuseram a prestar o serviço de intérpretes, orientando em inglês e espanhol quem precisasse. Cerca de 150 pessoas se dividiram entre as estações Central, Joana Bezerra e Aeroporto.
Tendo morado na Venezuela durante quatro anos, a advogada Roxana Nader fez questão de se voluntariar quando o professor convocou a turma. “Desde criança eu faço trabalho voluntário. A classe média brasileira esquece da importância de trabalhos como esse, não só na Copa das Confederações, como no resto do ano. Acho importante a gente recepcionar as pessoas, orientar quem não é daqui para que não vá com uma má impressão”, aponta Roxana.
Promotor de eventos uruguaio Dario de Léon aprovou a atuação dos interprétes  (Foto: Katherine Coutinho / G1)Promotor de eventos uruguaio Dario de Léon aprovou atuação
dos interprétes (Foto: Katherine Coutinho / G1)
 O promotor de eventos uruguaio Dario de Léon aprovou a atuação dos interprétes. Morando no México há muitos anos, veio acompanhar as duas seleções. “Vou ficar para quase todos os jogos. Os voluntários têm sido importantes, não falo quase nada de português, mas não tive dificuldades. Desde o aeroporto estamos sendo bem recepcionados”, elogia o promotor.
Com amigos alemães e ingleses, o jornalista de São Paulo Wagner Cardoso defendeu a presença dos intérpretes. "Não temos placa em inglês em quase lugar nenhum, essas pessoas que vêm de fora enfrentam muitas dificuldades. A presença dos voluntários é essencial. Para a Copa do Mundo mesmo ainda vamos precisar melhorar muito", opina Cardoso.
 A gerente de compras Loraine França, aluna de espanhol do turno da noite do Senac, se voluntariou pela oportunidade de praticar a língua tanto com pessoas da Europa quanto da América do Sul. “O espanhol tem esse divergência do latino e europeu. É uma responsabilidade muito grande receber essas pessoas, mas o brasileiro de maneira geral é receptivo. Modéstia à parte, nós nordestinos somos muitos mais”, afirma Loraine.
Além de voluntários falando espanho, há um grupo falando inglês, como o estudante Luiz Alberto Serrano. “Eles podem ficar desorientados para onde vão aqui. E ter alguém que fala a sua língua ajuda a orientar. Além disso, eu quero que gostem da minha cidade, que voltem futuramente, que não seja só essa coisa da Copa", conta Luiz. Outro motivo foi a experiência. “Um dos motivos pelos quais aprendo inglês é para poder viajar sabendo a língua, mas nem vou precisar viajar”, comemora, animado.

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