Boi Imperador da Ilha tem 70 participantes e destes, 24 são crianças.
Grupo reclama da falta de incentivo do estado e município de Teresina.
O pequeno Marcos Paulo de seis anos participa das apresentações do Imperador da Ilha desde os dois anos de idade, o avô e coordenador do grupo, Antônio Araújo acompanha a criança quando os pais não podem ir às apresentações. “Eu comecei a dançar depois que vi minha mãe dançando”, diz a criança.
Mais de um terço do Iperador da Ilha é formado por
crianças (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Além de Marcos Paulo, o grupo Imperador da Ilha conta com 70
participantes e destes, 24 são crianças. Os ensaios ocorrem na sede do
grupo que fica localizada na Avenida Barão de Castelo Branco em frente à
Praça das Comunicações, no bairro Cidade Nova, Zona Sul de Teresina.crianças (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Segundo Antônio Araújo, durante a dança, o boi é morto, sendo logo em seguida ressuscitado por um puxão no rabo e volta a dançar. Ele explica como a brincadeira funciona “Na dança o boi abaixa e levanta a cabeça, dançando de forma desorientada, sobre os outros personagens. Ao redor do boi aparecem vários personagens típicos do século: vigário, cobrador de impostos, escravo fugitivo, boiadeiro, capitão do mato e o valentão”, diz.
A preparação para as apresentações acontecem ainda no mês de maio e ao longo do mês de junho serão realizadas as exibições em eventos em Teresina e algumas cidades do interior.
O coordenador do grupo reclamam da falta de incentivo por parte da Fundação Estadual da Cultura (Fundac ) e Fundação Monsenhor Chaves . Segundo ele, as instituições ainda não repassaram os recursos financeiros para Imperador da Ilha.
Ensaios do Imperador da Ilha começam em maio (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
“No ano passado a Fundac nos deu R$ 1 mil para comprar roupas e
calçados, a Fundação Monsenhor chaves também nos deu uma ajuda de custo.
Porém, até agora não recebemos nada de nenhuma das instituições neste
ano”, afirma Antônio Araújo.Em entrevista ao G1, a presidente da Fundac, Bid Lima, disse que a verba já teria sido repassada aos grupos folclóricos e que inclusive aumentou a verba para R$ 1,5 mil. “Podemos até aumentar os recursos se os coordenadores forem até a Fundac informar, através de projetos, suas necessidades”, revelou Bid.
O presidente da Fundação Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, não foi encontrado para comentar o caso.
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