MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Grupo faz manifestação contra aumento da tarifa de ônibus no Rio


Estudantes saíram da Candelária em direção à Cinelândia.
Segundo a PM, pelo menos 2 mil pessoas participam do ato.

Priscilla Souza e Luís Bulcão Do G1 Rio

Protesto contra aumento das tarifas de ônibus teve 3 mil pessoas (Foto: Priscilla Souza/ G1)Protesto contra aumento das tarifas de ônibus teve 3 mil pessoas (Foto: Priscilla Souza/ G1)
Um grupo de manifestantes faz um protesto no Centro do Rio, na noite desta quinta-feira (13), contra o aumento das tarifas de ônibus, que passou de R$ 2,75 para R$ 2,95 no dia 1º de junho. Segundo a PM, às 19h havia 2 mil pessoas no ato, que começou na Igreja da Candelária com destino à Cinelândia. Até esse horário, o ato era pacífico e não havia detidos. No entanto, às 19h50, um homem levou uma pedrada. Por volta das 20h, um grupo pichou na fachada da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) "R$2,95, não".  O grupo também pichou "Fora, Cabral" nas pilastras da Alerj.
Homem levou uma pedrada durante a manifestação (Foto: Priscilla Souza/ G1)Homem levou uma pedrada durante a
manifestação (Foto: Priscilla Souza/ G1)
O tráfego ficou lento em toda a extensão da Avenida Rio Branco, que foi fechada, e na pista lateral da Presidente Vargas, sentido Candelária, desde a Avenida Passos. De acordo com o Centro de Operações, quem segue da Zona Norte para a Zona Sul deve optar pelos túneis Rebouças, Santa Bárbara e pela Perimetral/Aterro.

A Avenida Rio Branco foi liberada ao tráfego no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Avenida Almirante Barroso, por volta das 19h30.
Por volta das 19h15, manifestantes gritavam palavras de ordem enquanto passavam próximo ao Teatro Municipal. Quando chegaram em frente ao Teatro Glauce Rocha, eles foram aplaudidos pelas pessoas que estavam no local.

A Avenida Presidente Antônio Carlos estava interditada entre a Avenida Almirante Barroso e a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, por volta das 20h15.

Por volta das 20h20, o grupo deixou a Alerj, e estavam na Rua Primeiro de Março seguindo em direção à Candelária.
Protesto Centro (Foto: Luís Bulcão/ G1)Protesto Centro (Foto: Luís Bulcão/ G1)
Acessos fechados do Metrô
As entradas do Metrô Rio pelas Avenida Chile e do Convento de Santo Antônio, da estação Carioca, foram fechadas às 18h14. Já na Cinelândia, os acessos interditados são os das ruas Santa Luzia e Pedro Lessa e do Theatro Municipal.
Reforço no policiamento
A PM reforçou o efetivo na região. Segundo o comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), Sidney Camargo, o Batalhão de Choque não tinha sido acionado até as 18h40. “Estamos aqui com 60 homens. É o suficiente para conter a manifestação. Na hora que eles seguirem, vamos interromper o trânsito [na Rio Branco] para o protesto passar. Temos oito carros da Polícia Militar. E o Batalhão de Choque só será acionado, caso haja atos de vandalismo”. À 20h, a assessoria de imprensa da PM informou que 100 homens do 5º BPM estavam no local, além de 120 do Batalhão de Choque que estavam de prontidão para reprimir atos violentos.
Mapa protesto (Foto: Editoria de Arte/G1)
Mudança no trajeto
Quando chegaram no Theatro Municipal, uma votação foi feita pela organização do protesto. Os manifestantes optaram por entrar na Rua Araújo Porto Alegre e dobrar na Avenida Presidente Antonio Carlos, em direção à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Na segunda-feira (10), outro ato contra o aumento dos ônibus já tinha sido feito no Centro do Rio. No final, 34 pessoas foram detidas.
Uma das organizadoras do movimento, Priscilla Guedes, de 18 anos, disse, na tarde desta quinta, que esperava que a manifestação fosse maior do que a realizada ma segunda, quando o protesto terminou em confronto com a polícia nas ruas do Centro.
"Acreditamos que o ato público seja ainda maior, já que há uma mobilização nacional. Esperamos que seja um ato pacífico, mas estamos preparados para a repressão da polícia que tem sido desmedida, desproporcional", afirmou a estudante de História da UniRio.
A página do Facebook, que convocava a população a participar do ato teve mais de 13 mil adesões até as 15h30 desta quinta-feira. No espaço, os manifestantes trocaram informações sobre como se proteger da polícia, minimizando efeitos de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Grupo estava reunido pro volta das 18h para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus (Foto: Priscilla Souza/ G1)Grupo estava reunido pro volta das 18h para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus (Foto: Priscilla Souza/ G1)
Por volta das 19h45, os manifestantes chegaram na Alerj (Foto: Priscilla Souza/ G1)Por volta das 19h45, os manifestantes chegaram na Alerj (Foto: Priscilla Souza/ G1)
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