MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Eduardo Campos diz ser favorável à contratação de médicos estrangeiros


Governador se pronunciou, nesta terça (25), sobre encontro em Brasília.
Ele defendeu a proposta anunciada pela União como 'medida temporária'.

Do G1 PE

Caminhada ocorreu entre Praça do Derby e Hospital da Restauração. (Foto: Reprodução/ TV Globo)Médicos da rede estadual protestaram no Centro do Recife
contra medida anunciada pela presidente Dilma Rousseff
(Foto: Reprodução/ TV Globo)
No dia em que médicos pernambucanos saíram às ruas do Centro Recife para protestar contra a contratação de profissionais estrangeiros, o governador Eduardo Campos (PSB) se mostrou favorável ao projeto anunciado pela presidente Dilma Rousseff, na última segunda (24), em Brasília, para tentar minimizar os problemas na rede pública de saúde.
Em nota enviada à imprensa, na noite desta terça-feira (25), o chefe do Executivo estadual informou ser a favor da entrada de médicos de outros países no Brasil “como medida temporária, assegurando, em primeiro lugar, o aproveitamento racional dos profissionais brasileiros já existentes e depois de definido o aumento da oferta de vagas em cursos de medicina em todas as regiões do País”.
Na tarde de hoje, centenas de médicos e estudantes de medicina fizeram protesto no bairro de Derby, área central da capital. O ato cobrou melhorias nas condições de trabalho na rede pública e repudiou a medida anunciada pelo governo federal, que planeja trazer os profissionais estrangeiros para atuar nas cidades do interior sem a revalidação do diploma no Brasil.
"Somos contra a medida porque o governo federal não tem interesse de fazer o Revalida, que é um exame de revalidação de diplomas médicos estrangeiros, nem um teste de proficiência em nossa língua", disse o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lôbo.
Pela manhã, os médicos já haviam suspendido parcialmente as atividades nas unidades de saúde do estado como forma de protesta contra o anúncio do pacto da saúde.
Ainda nesta terça, servidores do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), conhecido como a maternidade da Encruzilhada, na Zona Norte da cidade, entraram em greve por tempo indeterminado. Eles cruzaram os braços em reivindicação ao atraso no pagamento da gratificação de produtividade. A unidade é vinculada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Mobilidade
Quanto ao pacto proposto pela presidente para a área de transporte, o governador observou que se a ação "representar mais verba federal imediata para estados e municípios aplicarem nessa área, vai ajudar na questão da mobilidade urbana". "É claro que o problema da mobilidade urbana é muito sério, muito complexo e exige soluções que custarão bem mais que R$ 50 bilhões", comentou Campos.
O governador avaliou como positiva a reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff. “É importante entender o que vem das ruas, interpretar o fato politico, respeitar, dialogar com o movimento, entendendo que exigir respostas de curto e longo prazos. Por exemplo, não há como financiar a melhoria no atendimento à saúde se não colocarmos mais dinheiro", afirmou.

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