Cátia Lima A TARDE
Com a competição de volta, moradores do local estão animados com a possibilidade de levar o prêmio para casa. "Irei enfeitar a frente da minha casa com várias itens de caboclo, como tecidos africanos e folhas", revela a artesã capilar Negra Jhô.
A comerciante Vanilda Santos também comemora a volta do concurso: "Vou deixar a fachada da minha casa bem mais bonita agora e espero ganhar o prêmio", diz.
Para participar do concurso, não é necessário inscrever-se, basta decorar a fachada do imóvel (comercial ou residencial), que deve estar obrigatoriamente em uma das ruas por onde passa o cortejo. Os vencedores ganharão prêmio em dinheiro, para o 1º, 2º e 3º lugares, e menção honrosa, para outras duas fachadas que se destacarem.
Símbolos
No Largo da Lapinha, o Caboclo e a Cabocla passam pelos últimos detalhes de restauração, feita todos os anos pela equipe da empresa Studio Argolo.
"Este ano, o trabalho de restauração foi bem menor, se comparado ao do ano passado. Durante o cortejo, as pedras nas ruas e moedas que as pessoas jogam acabam danificando os monumentos", explica a restauradora Marley Serravalle. Após a recuperação, os caboclos são decorados com vestimentas indígenas para o desfile.
O cortejo do 2 de Julho sai da Lapinha, por volta das 9h30, passa pelo Pelourinho e percorre as vias do Centro Histórico, levando a multidão até o Campo Grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário