Associação de Atacadistas e Distribuidores enviou carta ao governador.
Aumento da carga tributária gerou clima de instabilidade no setor.
A Associação Piauiense de Atacadistas e Distribuidores (APAD) teme a demissão de pelo menos 500 trabalhadores no Piauí
e ainda o fechamento de empresas devido ao aumento da carga tributária
sobre operações comerciais do setor. A entidade enviou nesta
quinta-feira (20) uma carta aberta do Governador Wilson Martins
informando sobre as dificuldades enfrentadas pelos empresários após o
Decreto nº 15.042 que aumenta o ICMS.
De acordo com o presidente da APAD, Emmanuel Pacheco Lopes, o aumento da carga tributária gerou um clima de instabilidade no setor atacadista e desde que o decreto entrou em vigor os empresários vêm sofrendo sem que haja um diálogo com o governo.
Segundo ele, 80% do comércio varejista do estado depende das empresas atacadistas responsáveis pela distribuição dos produtos industrializados fora do estado. A elevação da carga tributária atingiu principalmente o setor de cosméticos.
“O tributo saiu de 5% para 28% aqui no estado, enquanto que no Maranhão é 2% e no Ceará 3%. Há muito tempo nós já estamos assistindo uma redução no número de atacadistas no estado devido a falta de incentivos fiscais e este é um setor bastante ativo. Quase todos os atacadistas trabalham com cosméticos e diante do atual cenário vão precisar fazer demissões ou até fechar as portas”, disse.
Ainda segundo Emmanuel Pacheco, o decreto pode provocar uma queda na arrecadação de impostos no Piauí. “Se não temos preços competitivos, os varejistas vão acabar buscando alternativas no mercado de outros estados. Volto a dizer que o setor atacadista no Piauí é bastante ativo e abastece a maior parte das cidades e também outros estados”, destacou.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Fazenda do Estado, mas até a publicação da reportagem nenhum posicionamento do governo foi dado em relação ao assunto.
De acordo com o presidente da APAD, Emmanuel Pacheco Lopes, o aumento da carga tributária gerou um clima de instabilidade no setor atacadista e desde que o decreto entrou em vigor os empresários vêm sofrendo sem que haja um diálogo com o governo.
Segundo ele, 80% do comércio varejista do estado depende das empresas atacadistas responsáveis pela distribuição dos produtos industrializados fora do estado. A elevação da carga tributária atingiu principalmente o setor de cosméticos.
“O tributo saiu de 5% para 28% aqui no estado, enquanto que no Maranhão é 2% e no Ceará 3%. Há muito tempo nós já estamos assistindo uma redução no número de atacadistas no estado devido a falta de incentivos fiscais e este é um setor bastante ativo. Quase todos os atacadistas trabalham com cosméticos e diante do atual cenário vão precisar fazer demissões ou até fechar as portas”, disse.
Ainda segundo Emmanuel Pacheco, o decreto pode provocar uma queda na arrecadação de impostos no Piauí. “Se não temos preços competitivos, os varejistas vão acabar buscando alternativas no mercado de outros estados. Volto a dizer que o setor atacadista no Piauí é bastante ativo e abastece a maior parte das cidades e também outros estados”, destacou.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Fazenda do Estado, mas até a publicação da reportagem nenhum posicionamento do governo foi dado em relação ao assunto.
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