'El País' fala em esforço de manifestantes em conter vândalos em SP.
'Financial Times' fala em força especial da polícia para conter protestos.
Reprodução da capa do 'New York Times'
(Foto: Reprodução)
As manifestações de rua nesta terça nas principais cidades brasileiras
foram, mais uma vez, destaque nesta quarta (19) na imprensa
internacional.(Foto: Reprodução)
O "New York Times" deu sua foto principal de capa para uma manifestante sendo reprimida por um policial militar nas ruas do Rio de Janeiro.
“50 mil pessoas voltam a tomar as ruas de São Paulo”, estampa o jornal espanhol “El País”, que destaca o esforço da presidente Dilma Rousseff em elogiar o pacifismo e a legitimidade dos protestos, a tentativa dos manifestantes de impedir que vândalos depredassem lojas, agências bancárias e a própria Prefeitura de São Paulo, e chama os manifestantes de "filhos rebeldes de Lula e de Dilma".
O jornal inglês "Financial Times" dedicou uma pagina inteira de sua versão impressão na edição desta quarta (19) para os protestos no Brasil, dando destaque para as depredações em São Paulo.
Na terça (18), outros jornais também falaram sobre o que acontece no Brasil. Destacando a violência policial e algumas depredações por parte dos manifestantes, o francês “Le Monde” falou em “uma maré de manifestantes no Brasil; cenas de caos no Rio”. Segundo o jornal, cerca de 200 mil pessoas protestaram contra o preço dos transportes e os gastos para a Copa do Mundo de 2014.
Jornal francês fala em protestos num Brasil que sediará a Copa do Mundo (Foto: Reprodução/ Le Monde)
A rede britânica “BBC” informou na terça (18) “Violência no Rio, atos pacíficos em São Paulo e tentativas de subir no prédio do Congresso, em Brasília”.O jornal americano “The New York Times” falou, em referência aos protestos de segunda (17), de milhares de manifestantes nas ruas brasileiras, contra o alto custo de vida e os gastos com os estádios de futebol.
No
argentino “El Clarín”, o destaque é para as bombas incendiárias
lançadas contra a Assembleia Legislativa do Rio. (Foto: Reprodução / El
Clarín)
No argentino “El Clarín”, o destaque é para as bombas incendiárias lançadas contra a Assembleia Legislativa do Rio.O italiano “Corriere Della Sera” destacou: “Confrontos e feridos no Rio de Janeiro, em protestos contra os gastos da Copa do Mundo”.
A edição em inglês da rede árabe “Al Jazeera” estampa a insatisfação pública com os preços do transporte público e os gastos para a Copa.
O jornal "USA Today" falou em protestos pacíficos, em pessoas - em São Paulo - indo às ruas no que ele chamou de "atmosfera de Carnaval", com batuques e jingles contra a corrupção.
Outra publicação alemã, o jornal "Die Welt" falou em milhares de brasileiros que sairam nas ruas para demonstrar sua raiva diante da corrupção e de um sistema caro de transporte. Em um vídeo, que encabeça a reportagem, a narração em alemão fala sobre violenta repressão policial e de manifestantes no Rio de Janeiro ateando fogo em um carro.
Jornal inglês fala em insatisfação com gastos
para a Copa (Foto: Reprodução/ The Guardian)
O jornal inglês "The Guardian" pediu aos seus leitores, na terça (18),
que mandem seus relatos sobre o que anda acontecendo no Brasil -
principalmente se estiveram nas manifestações.para a Copa (Foto: Reprodução/ The Guardian)
Na reportagem intitulada "Compartilhe suas histórias com o The Guardian", a publicação fala sobre a violência policial dos últimos dias, mas destaca que nesta segunda (17), a maioria das manifestações foram pacíficas - tanto do lado dos que participavam quanto da polícia.
Em outro relato, mas agora assinado por dois jornalistas - um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo [ o em São Paulo era um brasileiro] - o "The Guardian" fala em "erupção de instatisfação popular diante dos serviços públicos e do alto custo da Copa". Citando as principais cidades do país, a publicação chega a relacionar os protestos brasileiros aos que ocorrem na Turquia.
O jornal português "Público" destacou na manchete do seu site: "Brasil está a viver as maiores manifestações das últimas décadas". Fala de pacifismo em São Paulo e em "contornos de guerrilha urbana" no Rio de Janeiro na segunda (17).
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