MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de junho de 2013

Projeto possibilita redução de pena em presídio de SC por meio da leitura


Programa propõe a leitura de livros em troca do tempo de pena dos presos.
Proposta já foi implantada na penitenciária Industrial em Joinville.

G1 SC
A Portaria da Corregedoria do Sistema Prisional de Joinville implantou uma proposta diferente: a leitura de livros em troca do tempo de pena do presidiário. O projeto está sendo estabelecido na Penitenciária Industrial de Joinville, unidade que tem menos casos de reincidência ao crime em Santa Catarina, e une-se a outras iniciativas que têm como objetivo único a resocialização dos condenados. A proposta é que, inicialmente, o projeto seja implantado na penitenciária do município, para que mais tarde seja estabelecido na prisão da cidade.
Cerca de 400 dos 522 presos da Penitenciária Industrial de Joinville trabalham seis horas por semana - trabalho este que reduz o tempo de pena. O projeto da leitura de livros assim como o projeto do trabalho, tem a proposta de oferecer mais oportunidades aos apenados, possibilitando assim o retorno  à sociedade. "Acredito que a retirada do ócio através do trabalho, da formação, da qualificação e da preparação do indivíduo, o processo da segregação para o retorno social, faz com que este projeto seja um modelo singular" relata Richard Harrison Chagas, diretor da Penitenciária Industrial de Joinville.
O projeto propõe beneficiar futuramente também quase 400 pessoas que já foram condenadas pela Justiça, mas que aguardam no presídio de Joinville por uma vaga na penitenciária. Uma biblioteca já foi implantada no presídio - uma campanha feita no município, inclusive, arrecadou mais de 500 livros para a biblioteca. A proposta aproxima o presídio a Penitenciária Industrial de Joinville, que já conta com uma biblioteca com cerca de dois mil livros.
"Cada livro são quatro dias, sendo um livro o limite máximo por mês. Mensalmente eles reunirão os detentos na sala de aula e eles farão uma resenha com supervisão e orientação de um professor. Já no presídio não existem recursos humanos para reunir mensalmente os detentos que ali cumprem pena. Com o tempo, creio que a Secretária do Estado olhará para o presídio e destinará mais servidores a ele" conclui o juíz corregedor João Marcos Buch, que trouxe para o Joinville o projeto de leitura.

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