MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PM e grupo entram em confronto após Marginal Pinheiros ser fechada


Movimento Passe Livre reúne manifestantes em São Paulo.
Na quinta (6), passeata teve 15 detidos após confronto com PM.

Do G1 São Paulo
Manifestantes fecharam pistas da Marginal Pinheiros (Foto: Marcelo Mora/G1)Manifestantes fecharam pistas da Marginal Pinheiros (Foto: Marcelo Mora/G1)
A Polícia Militar (PM) e manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) entraram em confronto após o grupo bloquear faixas da Marginal PInheiros na noite desta sexta-feira (7).
A Polícia Militar disparou bombas de gás lacrimogênio e atirou com balas de borracha contra os manifestantes por volta das 19h20.
No horário, o grupo caminhava no sentido Castello Branco da via. A PM agiu inicialmente contra os jovens que estavam no fim da marcha e ocupavam a pista expressa.
Com a ação, a PM conseguiu liberar a pista expressa da Marginal Pinheiros. Após isso, o grupo seguiu em caminhada apenas na pista local.
Depois da ação da PM, o acesso da Avenida Rebouças para a Marginal Pinheiros ficou bloqueado tanto para carros quanto para manifestantes. A medida foi adotada para impedir que parte dos manifestantes chegasse à Marginal Pinheiros.
O grupo seguiu pela Marginal Pinheiros e entrou na Avenida Frederico Herman Júnior, seguindo novamento em direção ao bairro de Pinheiros. No local, policiais novamente atiraram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio contra o grupo, que desviou para a Rua Vupabuçu em direção à Avenida Faria Lima.
Movimento
O grupo realiza ato contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo. A manifestação começou às 17h no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste. Durante o tempo que ficaram no largo, o protesto foi pacífico e acompanhado por esquema policial.
Na quinta-feira, as manifestações deixaram um rastro de destruição e sujeira na Avenida Paulista, além de ter bloqueado vias no Centro. Quinze pessoas foram presas e levadas para 78º Distrito Policial, nos Jardins. Entre elas, duas permanecem detidas no começo desta noite.

O vandalismo de quinta-feira atingiu as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. Marcelo Hotimsky, estudante de filosofia da Universidade de São Paulo (USP), e um dos membros do Movimento Passe Livre (MPL), avisa que os protestos devem seguir nas próximas semanas.
"As pessoas que estavam ontem estavam bravas, o movimento deve continuar. Terça- feira haverá um grande ato na Av. Paulista." Ele ressaltou que os atos de  de vandalismo desta quinta só ocorreram após a intervenção da polícia.
O Metrô estima que o prejuízo provocado pelos manifestantes seja de R$ 73 mil. Pelo levantamento da companhia, R$ 68 mil serão gastos com a compra dos vidros das estações e R$ 5 mil com lâmpadas danificadas durante o protesto.
A SPTrans informou que 12 ônibus foram depredados e outros 53 pichados durante o protesto na quinta-feira. Pedro Lima, estudante de sociologia e política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), participou do protesto na noite desta quinta. Ele destacou a postura dos manifestantes em alguns pontos da passeata. "Achei curioso que o próprio pessoal da manifestação estava contendo outros. O Mpl [Movimento Passe Livre] pediu silêncio durante passagem por hospitais, isso foi interessante também", disse.
O estudante estava preocupado com a queda no quórum durante o ato desta sexta. "PM por todos os lados e pouca gente é mau sinal. Tenho medo da repressão policial por causa do menor número de manifestantes.
O protesto
O ato foi organizado por estudantes, que criticam o aumento das passagens de trem, ônibus e metrô na cidade de São Paulo para R$ 3,20. O MPL defende ainda qualidade e pede tarifa zero. Segundo o grupo, “todo aumento de tarifa é injusto e aumenta a exclusão social.”

Os organizadores afirmam que quase 20 mil pessoas confirmaram presença no evento de quinta-feira via Facebook. Eles estimam que cerca de 5 mil tenham de fato comparecido, enquanto a PM afirma que 2 mil participaram.

Ao G1, representantes do MPL disseram que não são responsáveis por atos de vandalismos cometidos durante o protesto: bancas de jornais, orelhões, estrutura externa da Estação Brigadeiro do Metrô e ambientes do Shopping Paulista foram alvos de depredações.
Policiais e manifestantes entraram em confronto na Avenida Frederico Herman Júnior (Foto: Marcelo Mora/G1)Policiais e manifestantes entraram em confronto na Avenida Frederico Herman Júnior (Foto: Marcelo Mora/G1)
Às 18h40, a manifestação interditava a Avenida Faria Lima nos dois sentidos  (Foto: Julia Basso Viana/G1)Às 18h40, a manifestação interditava a Avenida Faria Lima nos dois sentidos (Foto: Julia Basso Viana/G1)

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