Grupo protesta contra gastos com Copa e reajuste de passagens de ônibus.
Protesto ocorre simultaneamente em 11 capitais brasileiras.
Manifestantes que participam da Marcha do Vinagre, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Foto: Rafaela Céo/G1)
Um grupo de manifestantes fechou a Esplanada dos Ministérios no final
da tarde desta segunda-feira (17) para protestar novamente contra os
gastos com a Copa das Confederações e o aumento das passagens de
transporte coletivo em outras cidades do país. A concentração começou às
16h no Museu da República.O protesto ocorre simultaneamente em 11 capitais brasileiras. Os manifestantes usam cartazes e faixas e afirmam que pretendem fazer um ato pacífico.
Logo após a Catedral de Brasília, os manifestantes ocuparam as seis faixas do Eixo Monumental. Houve empurra-empurra quando a polícia tentou desobstruir duas faixas, para dar vazão ao trânsito. Os manifestantes acabaram cedendo.
Manifestantes em frente ao gramado do Congresso Nacional, em Brasília (Foto: GloboNews/Reprodução)
Às 17h50, os manifestantes chegaram ao Congresso Nacional. Apesar de a polícia ter montado uma barreira em frente ao espelho d'água do prédio, parte dos manifestantes entrou na água.
A polícia isolou o acesso à rampa do Congresso Nacional às 18h, para impedir que manifestantes entrassem no edifício. Os manifestantes entoavam um coro de "Não é mole, não, esse Congresso é cheio de ladrão".
Protesto no sábado
No sábado, poucas horas antes da abertura da Copa das Confederações, um grupo contornou a Rodoviária do Plano Piloto e tomou a frente do estádio, depois de superar várias barreiras impostas pela Polícia Militar. Na ocasião, houve confronto com a corporação, que recorreu a bombas de gás, tiros de balas de borracha e spray de pimenta para dissolver a manifestação.
O governador Agnelo Queiroz afirmou nesta segunda-feira (17) que a atuação da PM no protesto ocorreu para “proteger o cidadão, combater a legalidade”. Segundo ele, os agentes só agiram quando o grupo tentou invadir o estádio. Ele afirmou que os manifestantes foram pagos para realizar o ato. O grupo nega que tenha sido financiado e afirma que houve truculência por parte da polícia.
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