Jovens protestam contra o valor da passagem de ônibus da cidade.
Outros movimentos participam do ato, que a Região Centro-Sul da capital.
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Os manifestantes levam cartazem que criticam a política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo, em 2014, além de protestar contra a violência registrada em São Paulo, durante esta semana.
Manifestantes chegam à Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Alguns dos brados da marcha são "Da Copa eu abro mão, eu quero dinheiro
pra saúde e educação" e "ei polícia, vinagre é uma delícia", uma
crítica à prisão de um jornalista que portavam um vidro de vinagre
durante protestos em São Paulo.
Gladson Reis, vice-presidente da UBEs, quer
encontro com prefeito para discutir redução
nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Para o vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
(UBEs), Gladson Reis, os protestos que vêm acontecendo por todo país
marcam um novo posicionamento da população. “É um novo levante da
juventude. Não dá mais para a juventude ficar calada”, disse.encontro com prefeito para discutir redução
nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Ele explicou que a manifestação em BH contou com a participação de várias entidades, porém nenhuma delas estava no comando da marcha e a mobilização aconteceu pela internet. Toda a manifestação ocorreu de forma pacífica, tendo apenas um princípio de confusão que logo foi controlada quando a passeata estava na Praça da Estação. “A manifestação é pacifica, pois a juventude está consciente”, avaliou Reis.
Sobre a questão do transporte público, o vice-presidente da UBEs apontou uma pauta de reinvindicações e pediu uma reunião com o prefeito Marcio Lacerda. “Queremos nos reunir e negociar com a prefeitura. Vamos pedir uma auditoria nas contas da BHTrans, passe livre para todos os estudantes, congelamento das tarifas por dois anos e um metrô de qualidade”, disse.
Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em
Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
Após se concentrarem na Praça da Savassi, subirem a Avenida Cristóvão
Colombo, passarem pela Praça da Liberdade, e descerem a Avenida João
Pinheiro, eles se reuniram brevemente na porta da Prefeitura de Belo
Horizonte, na Avenida Afonso Pena, onde cantaram o Hino Nacional.Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
De acordo com os organizadores da manifestação na capital mineira, outros dois movimentos integram o protesto, sendo o Comitê Popular de Atingidos pela Copa (Copac) e o Pic Nic Junino do Movimento Fica Fícus.
O encontro, como explica a própria organização por meio de uma rede social, tem por objetivo discutir a situação atual do transporte público. A principal bandeira deles é a do passe livre nos coletivos.
Manifestação ocupa Praça Sete, no centro de Belo Horizonte (Foto: Reprodução/BHTrans)
Protestos em São PauloEm São Paulo, houve quatro dias de protestos motivados pelo aumento da passagem na cidade, que passou a custar R$ 3,20. Um jornalista que cobria a ação foi preso por carregar vinagre, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio com os quais os policiais dispersavam a multidão. O episódio gerou novas ondas de protesto.
Ex-policiais militares ouvidos pelo G1 consideram que a corporação de São Paulo agiu corretamente e cumpriu o seu dever ao reprimir a passagem dos manifestantes pela Rua da Consolação, no Centro de São Paulo, na noite da última quinta-feira (13).
Manifestação reúne cerca de duas mil pessoas em Belo Horizonte, segundo a PM (Foto: Humberto Trajano/G1)
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