Estudante atingido por arma de fogo tem 16 anos.
Polícia Militar já identificou motorista pelo número da placa do carro.
O carro foi identificado pela polícia através do número da placa, anotado pelos estudantes. A PM já sabe quem é o motorista, mas não revelou o nome dele à imprensa. O estudante baleado tem 16 anos e está sendo atendido por uma equipe do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, que aguarda a chegada do socorro.
Protesto fechou Av. Fernandes Lima nos dois sentidos da via. (Foto: Waldson Costa/G1)
Os manifestantes, que tentam evitar que a passagem seja reajustada de
R$ 2,30 para R$ 2,85, se concentraram novamente na Praça do Centenário e
seguiram em direção ao Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas
(Cepa), na Avenida Fernandes Lima. A manifestação já dura mais de três
horas e reuniu mais de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, já
começa a dispersar.
Manifestantes saíram do Centro e retornaram para a Av. Fernandes Lima, que foi fechada nos dois sentidos.
(Foto: Jonathan Lins/G1)
Mesmo assim, o trânsito continua complicado para quem precisa seguir para a parte alta de Maceió
e para quem quer descer. Muitos trabalhadores desistiram de pegar o
coletivo e estão voltando para suas casas a pé. A gerente de crédito,
Amanda Aline, que está grávida de sete meses, fez um grande percurso a
pé.(Foto: Jonathan Lins/G1)
“Trabalho no Centro e larguei às 17h, mas até agora não consegui chegar em casa. Sou a favor do protesto, a passagem está muito cara, mas tem que ser mais organizado. Estou muito cansada e nem sei que horas vou chegar em casa”, diz Aline que mora no bairro na Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió.
Protesto percorreu a Rua das Árvores, no Centro. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Uma idosa de 65 anos que estava com o neto de cinco anos, também teve
que descer no Farol. Ela pegou um ônibus no bairro da Cruz das Almas e
estava indo ao Conjunto Eustáquio Gomes, no Tabuleiro dos Martins. “Tive
que descer, porque não sabia até que horas eles iriam fechar as ruas.
Não sou a favor do protesto porque é muito desorganizado”, diz maria
Cícera dos Santos.A manifestação começou por volta das 16h com concentração na Praça Centenário, no bairro do Farol, seguiu as ruas do centro e retornou para o bairro do Farol. Durante o percurso os manifestantes utilizaram vários gritos de guerra. “O que estamos fazemos hoje é um ato histórico. Não vamos permitir mais esse assalto. Se tiver o aumento, vamos parar Maceió”, diz.
Muro é pichado por manifestantes. (Foto: Michelle Farias/G1)
Durante a passeata, alguns manifestantes picharam muros de lojas e
soltaram fogos de artifício. Quando estavam pelo centro da capital,
alguns estudantes bateram no carro da Superintendência de Transporte e
Trânsito (SMTT), mas foram repreendidos pela maioria do grupo. “Não
vamos permitir isso. A maioria quer um protesto sem violência”, diz o
estudante Victor Comette, um dos organizadores do movimento.
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