MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 23 de junho de 2013

Cerca de 7 mil vão às ruas no 3º dia de protestos em Campo Grande


Segundo a Polícia Militar, não houve confrontos neste sábado (22).
Manifestantes passaram em frente à sede da Prefeitura e da Câmara.

Do G1 MS

Manifestantes protestam em frente ao prédio da Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)Manifestantes em frente ao prédio da Câmara de Campo Grande (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)
Cerca de 7 mil pessoas foram às ruas neste sábado (22), em Campo Grande, para participar do terceiro dia de manifestações por melhorias na saúde, educação e contra a corrupção. A estimativa é da Polícia Militar, que não registrou nenhum confronto ou distúrbio desde as 15 horas (horário de MS), quando os primeiros manifestantes chegaram à praça Ary Coelho, no centro da cidade, até as 22 horas, quando a maioria das pessoas se dispersou. Diversas ruas e avenidas tiveram o tráfego de veículos bloqueado durante o protesto.
Enquanto os manifestantes ainda se reuniam, a Polícia Militar deteve três pessoas, entre elas uma adolescente, com material para pichação e maconha. Segundo a assessoria, esse caso  não foi registrado como parte do protesto, pois ocorreu antes da marcha e a algumas quadras de distância da praça do Rádio, local de concentração.
Com a praça Ary Coelho fechada, os manifestantes optaram por se concentrar na praça do Rádio, que fica a três quarteirões de distância. Os organizadores do protesto fizeram discurso afirmando que a proposta era fazer uma passeata pacífica, sem as ações de vandalismo que aconteceram na sexta-feira (21).
Era por volta de 17 horas quando os manifestantes começaram a passeata pelas ruas do centro da cidade. De acordo com a PM, havia cerca de 1,5 mil pessoas naquele momento. A ação foi tranquila, mesmo assim, alguns comerciantes optaram por baixar as portas dos estabelecimentos.
Cerca de 30 minutos depois, a passeata retornou à avenida Afonso Pena, em direção à sede da prefeitura. Guardas municipais formavam um cordão de isolamento em torno do prédio, mas os manifestantes apenas passaram em frente ao local. A essa altura, já havia aproximadamente 5 mil manifestantes segundo a PM.
Protesto campo grande (Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)Guardas municipais fizeram segurança em frente da prefeitura  (Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)
Próximo ao pontilhão da avenida Afonso Pena sobre a rua Ceará, os manifestantes começaram a se dividir em grupos menores. A maioria, cerca de 5 mil pessoas, seguiu em direção ao prédio da Câmara Municipal, onde também havia guardas municipais fazendo a segurança, enquanto os demais permaneceram na avenida. Por volta das 19h30, houve nova divisão no grupo que ficou na Afonso Pena. Uma parte seguiu em frente e a outra voltou em direção à prefeitura.
Às 20 horas, um grupo de 500 manifestantes chegou em frente à sede da prefeitura e ocupou os canteiros da avenida. Policiais da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran) faziam a interdição das duas faixas da avenida. Segundo a Polícia Militar, a maior parte das pessoas já havia se dispersado.
Contra a corrupção
Durante os protestos, pessoas criticavam as ações de vandalismo e valorizavam as manifestações pacíficas. “A gota d'água não foram os 20 centavos, é o sofrimento do povo e os políticos roubando. O vandalismo aqui embaixo vem lá de cima, não somos obrigados a viver com o vandalismo que o sistema faz. A manifestação mostra a essência do sofrimento da população no país”, disse a professora Célia Márcia de Oliveira.
O aposentado Gabino Lino, de 59 anos, levou a filha e o neto às ruas. Ele disse protestar contra a falta de emprego, a cobrança de impostos, que considera abusiva, e o sistema previdenciário do país. “Cada vez mais o governo achata o salário do aposentado, o governo tem uma dívida com os aposentados”, afirmou.
Protesto campo grande (Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)Mesmo com frio, manifestantes foram às ruas em Campo Grande (Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)

Nenhum comentário:

Postar um comentário