Os trios recomeçaram a tocar no fim da manhã e só param na quarta-feira, por volta das 12h. São 2 milhões curtindo sete dias de carnaval.
A folia vai longe. Os trios recomeçaram a tocar no fim da manhã e só param na quarta-feira, por volta das 12h. São dois milhões de pessoas curtindo sete dias de carnaval. Tem folia no centro, no Pelourinho e na orla. Daniela Mercury fez uma homenagem ao Rio de Janeiro.
O carnaval é conhecido pelos amores passageiros, mas também pela oportunidade para fazer amizades.
No comando da festa, estrelas do axé, que não desanimam mesmo quando se machucam. Claudia Leitte levou um tombo e precisou enfaixar a perna.
Nas avenidas, um mar de gente. São os foliões dos blocos e o pessoal da pipoca, que vai atrás dos trios sem pagar nada. Mas no meio da multidão, também tem folião que se diverte, e muito, sem sair do lugar. É a turma que lota as calçadas dos dois principais circuitos do carnaval.
“Aqui é melhor, é tudo de bom, você curte todas as bandas", diz uma mulher.
Muitos desses foliões ficam sempre nos mesmos lugares. A professora Rita de Cássia Lima não troca por nada o ponto que ela escolheu para ver os trios passarem. "Já são 33 anos de carnaval aqui, 33 anos de total segurança", conta. A filha de dona Rita, a enfermeira Cassiana Lima, acrescenta: "Cresci junto com minha família. Aqui é muito bom, muito seguro e estou trazendo agora meus filhos também."
No lugar nasceu a amizade de 20 anos com seu Paulo e dona Eleacy, que também são fiéis ao local. Hoje, eles formam uma grande família carnavalesca.
Esse hábito bem baiano acabou com o passar do tempo criando alguns endereços que nasceram na folia e, hoje, são referência. O nome de um deles é Rua do Rosário, mas, por causa dos fãs da banda Eva que passaram a se reunir, o local ficou conhecido como “beco da Eva”.
Nos becos, nas calçadas ou atrás dos trios, o que vale é aproveitar cada minuto da folia.
JORNAL NACIONAL
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