Confusão no cartório fez com que mulher fosse considerada morta.
Ela havia perdido o benefício da aposentadoria.
Tudo começou em 1945 quando a idosa se casou no cartório da cidade de Areado, também no Sul de Minas. Na época, Rosalina de Jesus levou para casa uma certidão de casamento de outra pessoa com o mesmo nome. Ela e o marido Oliveira José dos Santos eram analfabetos e não perceberam o erro.
Em 2008, a mulher de mesmo nome que morava em Guaxupé morreu e a Previdência Social cancelou a aposentadoria de Rosalina.
Viúva, mãe de 9 filhos, avó de 27 netos e 16 bisnetos, a aposentada passou a viver com a ajuda dos parentes. Para voltar a receber a aposentadoria, Rosalina de Jesus obteve novos documentos.
"Por 3 anos nós não tivemos paz vendo minha mãe sofrer e ter dificuldades para resolver este problema”, comenta Roseli de Oliveira Silva, uma das filhas.
Segundo o advogado da aposentada, Paulo César Boneli, o INSS (Instituto Nacional do Serviço Social) afirmou que vai pagar os benefícios atrasados com correção. A assessoria de comunicação do órgão não soube informar a data que este valor será pago.
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