Um bebê de seis meses morreu, nesta quarta-feira (12), vítima da doença.
Em apenas 15 dias, 235 casos foram registrados no município.
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Nesta quarta-feira (12), um bebê de apenas seis meses foi enterrado em União dos Palmares, vítima da doença.
Entre as causas da morte, informadas no laudo do serviço de verificação de óbitos, estão desidratação, infecção intestinal e distúrbio metabólico. A trabalhadora rural Maria José da Silva, mãe da criança, diz que os sintomas começaram na madrugada da última terça (11). Ela conta que procurou atendimento médico na comunidade Muquén, onde mora, mas não conseguiu e voltou com o filho para casa.
“Eu procurei o posto, mas quando cheguei lá a médica não estava atendendo mais. Eu voltei para casa, e ele piorou. Eu levei para o hospital, mas ele faleceu no caminho ”, relata Maria José.
"A água passa semanas e mais semanas sem chegar na torneira, e a comunidade está ficando à mercê. O abastecimento está vindo de poços", conta Maria das Dores.
"Nos lugares onde tem PSF [Programa de Saúde da Família], essas pessoas serão atendidas nos PSFs. E nos casos mais graves serão encaminhados aos hospitais. Nós estamos também abrindo uma unidade de saúde 24 horas, a partir de amanhã (13) para dar suporte ao hospital, que já tem uma demana grande", explica a secretária de Saúde do município.
De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Maria Elisabeth Rocha, 18 cidades de Alagoas enfrentam uma epidemia de diarreia. Outras 11, surto. Ainda segundo a diretoria, estão sendo feitos exames para tentar identificar o agente causador da doença, mas como os municípios ficam em regiões diferentes, isso atrapalha os trabalhos.
"Por isso que chama virose, é um agente que nós não estamos conseguindo identificar. Precisamos ter um cuidado especial com crianças e idosos, porque podemos ter óbitos", expôe a diretora.
A diretora afirma que o período chuvoso influencia noo aumento de casos. “É um período em que há uma mudança climática. A gente tem uma série de situações que contribuem para o aumento dos casos, mas algumas cidades estão ultrapassando essa média histórica, e registrando um número bem acima do esperado”, completa.
A assessoria do Programa de Reconstrução da enchente informou que não conseguiu contato com os representantes do programa para falar sobre a má qualidade da água
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