Produtores de grãos se preparam para a próxima safra de verão.
Preço do adubo representa um problema no PR e MT.
A saca de soja na região subiu cerca de 18% em um mês. Kaizo ainda tem grão da última safra e não pensa em vender.
No planejamento da safra seguinte, em um armazém, todo o estoque é de adubo e a maior parte já tem dono. A Cooperativa de Maringá já comercializou até agora 80% dos insumos e diz que a compra está mais adiantada são oferecidos descontos para quem compra antecipado.
Foi o que fez Kaizo. Na hora de vender, ele não tem a menor pressa, mas para comprar, é diferente. Kaizo já fechou toda a compra de insumos da nova safra de soja e percebeu que os preços estão mais altos.
Em Mato Grosso, o preço dos insumos também subiu. Na propriedade de Emílio Ramos, em Diamantino, o girassol ainda está no campo, mas o agricultor já pensa na soja que vai plantar em setembro. Os insumos foram comprados antecipadamente.
De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, dependendo da região do estado, o agricultor vai gastar, em média, R$ 753 por hectare para comprar apenas os fertilizantes. No mesmo período do ano passado, esta despesa era bem menor, cerca de R$ 585 por hectare.
Os adubos representam quase metade do chamado custo operacional da lavoura. O aumento de 30% em um ano foi provocado, entre outras coisas, pela maior procura pelo produto.
Os agricultores de Mato Grosso já compraram cerca de 60% dos insumos para a próxima safra. Além do adubo, isso inclui sementes e agrotóxicos.
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