MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 15 de junho de 2013

Por consórcio, médico acampa em empresa: 'Estou sendo enrolado'


Contemplado há um ano, ele ainda não recebeu o imóvel prometido.
Com colchão e travesseiro, ele passou um dia na empresa, em Goiânia.

Do G1 GO

Por consórcio, médico de Mineiros acampa em empresa: 'Estou sendo enrolado' - Goiânia (Foto: Carlos Souza Machado/Arquivo Pessoal)Médico de Mineiros passou o dia em escritório, em Goiânia  (Foto: Carlos Souza Machado/Arquivo Pessoal)
Um ano após ser contemplado em um consórcio, o médico Carlos Souza Machado ainda não recebeu o tão sonhado imóvel. Cansado de esperar, ele, que mora na cidade de Mineiros, a 420 quilômetros de Goiânia, decidiu acampar na filial da empresa responsável pelo consórcio na capital, na sexta-feira (14).
Machado chegou ao escritório, localizado na Avenida 85, munido de colchão e travesseiro. "Daqui não saio enquanto minha questão não for resolvida", disse o médico em entrevista ao G1. "Estou sendo enrolado", reclamou.
Ao perceber a demora excessiva, o médico começou a pressionar a empresa. "Venho aqui duas vezes por mês. Entro em contato por telefone e fico aguardando", relata.
Ele conta que, por três vezes, providenciou em cartório toda a documentação exigida pela empresa para receber o prêmio. "Eles sempre me dizem que a coisa está quase se resolvendo. Aí, quando eu chego aqui, eles pedem documentos novos ou dão como vencidos os que eu já apresentei. Eles enrolam por 30 dias para a documentação vencer e eu precisar providenciar tudo de novo", explica.
"Tenho feito essas viagens inutilmente", constata o médico. Apesar da demora, ele garante que continua pagando a mensalidade em dia.
Carlos conta que, inicialmente, pagava cinco consórcios. Mas ao ser contemplado em um deles, cancelou os outros quatro e faz outra reclamação: "Eu investi mais de R$ 100 mil aqui. Pagava por mês, pelos consórcios, R$ 12.500. Quando eu desisti, vi que ia receber no máximo R$ 30 mil de volta". Mas o que ele quer mesmo é ser contemplado com a casa a qual tem direito.
O G1 tentou contato com a empresa responsável, mas as ligações não foram atendidas. No fim da tarde de sexta, enquanto o médico concedia a entrevista ao G1, por telefone, a funcionária responsável pelo contrato de Machado o chamou para negociar.
Segundo o médico, a empresa prometeu que, desta vez, ele receberá o valor referente ao imóvel. Ele deixou o "acampamento" no escritório, mas deverá providenciar novos papéis no cartório.

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