Decisão da Justiça afeta acervo de casa onde garota viveu em Amsterdã.
Milhares de cartas e fotos vão para instituição suíça criada por pai de Anne.
Anne Frank, autora do famoso diárip
(Foto: reprodução Globo News)
Um tribunal holandês ordenou que o museu Anne Frank de Amsterdã devolva
os arquivos sobre a vida da vítima do Holocausto para uma fundação
suíça fundada por seu pai.(Foto: reprodução Globo News)
O museu, que administra a casa onde viveu a adolescente em Amsterdã, tem até o final deste ano para devolver milhares de cartas e fotos à Anne Frank Fonds, uma fundação com sede na Suíça criada em 1963 pelo pai da autora do famoso "Diário".
"A Casa de Anne Frank lamenta profundamente que as duas organizações tenham se enfrentado nos tribunais", disse o diretor da instituição, Ronald Leopold.
O museu de Amsterdã indicou que não questiona a propriedade dos arquivos, mas explicou que não os havia devolvido porque os mantinha em empréstimo de longo prazo.
"Não esperávamos outra coisa, a situação era clara. A propriedade era clara, a lei internacional também", disse Yves Kugelmann, membro do conselho de administração do Anne Frank Fonds Basel.
O "Diário de Anne Frank", no qual a jovem conta como passou parte de sua vida escondida em uma casa em Amsterdã com sua família durante a ocupação nazista da Holanda, é um dos livros mais lidos no mundo.
Frank morreu em 1945, quando tinha 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen, norte da Alemanha.
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