Thaís Seixas A TARDE
A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na última terça, 28, e mais de 700 profissionais devem aderir à paralisação, de acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Francisco Magalhães.
"Além dos salários inferiores, as condições de trabalho e segurança são precárias. Enviamos aos gestores nossas reivindicações e teremos uma reunião na segunda para eles tomarem um posicionamento. Mesmo assim, a greve está mantida", afirma o presidente do Sindimed.
No mesmo dia da reunião, a categoria realiza outra assembleia às 19h, no Hotel The Plaza, em Ondina, para a preparação da greve.
Entre as reivindicações estão o reajuste salarial de 20%, reajuste de 200% na gratificação, pagamento de insalubridade e periculosidade retroativo, ajuste de carga horária para 24h e melhorias nas condições de trabalho e segurança.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde de Salvador informou que foi surpreendida com o anúncio da greve, já que não foi comunicada oficialmente pela categoria.
A secretaria ressaltou que está em negociação com os médicos do Samu, representados pelo Sindimed, mas desconhece a questão relacionada aos médicos que são servidores municipais, e deveriam ser representados pelo Sindseps.
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