Sete mil pacientes são atendidos por mês no Hospital Anísio Figueiredo.
Empresa responsável pela higienização não quis comentar o assunto.
Um funcionário que não quis se identificar disse que, além de mal lavadas, as roupas também não são esterilizadas. "Nem lençóis para colocar na cama dos pacientes e nem os jalecos usados pelos profissionais são higienizados. Simplesmente o material vem misturado em um saco, são separados e entregues para a gente sem nenhuma proteção", reclama. O funcionário acrescentou e disse que o problema pode trazer riscos de infecções hospitalares. "Nós temos enfermarias que têm vários tipos de bactérias e tratamos tudo isso sem ter um aparato especial. É uma transmissão contínua de um pra outro", enfatiza.
O problema também tem causado atraso e a suspensão das cirurgias eletivas, segundo os funcionários. Um paciente, que também preferiu não ser identificado, disse que a falta de medicamentos também é constante no hospital. "Você vem para tratar de um problema tão simples e volta para casa contaminado. A direção diz que é pra gente fazer aqui um tipo de documento reclamando, mas é impossível a direção do hospital não saber o que está acontecendo dentro do próprio hospital", aponta. O paciente está internado há 13 dias na espera por uma cirurgia na perna.
A lavanderia questionada foi procurada pela reportagem, mas não quis comentar o assunto. Já o governo do estado informou que faz o controle de qualidade, mas que falhas podem ocorrer.
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