MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Em ato no DF, 3 mil pedem 100% dos royalties do petróleo para educação


Câmara aprovou na quarta projeto que destina 75% dos recursos à área.
Em ato pacífico, grupo chegou a fechar as seis faixas no sentido Congresso.

Do G1 DF

É necessário que não haja nenhum retrocesso. Um dos motivos da evasão do ensino básico é [que ela] também é causada pela dificuldade no acesso à educação, incluindo o transporte"
Manuela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Cerca de 3 mil pessoas participaram na manhã desta quinta-feira (27) de uma manifestação pacífica na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para pedir a destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-sal para educação pública e a instituição do passe livre estudantil. Na madrugada de quarta, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que destina à área 75% dos recursos obtidos por União, estados e municípios com os royalties do petróleo e do gás natural e também com as participações especiais na extração petrolífera. O texto do projeto segue agora para apreciação do Senado.
“É necessário que não haja nenhum retrocesso. Um dos motivos da evasão do ensino básico é [que ela] também é causada pela dificuldade no acesso à educação, incluindo o transporte”, afirmou a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga.
Protesto da UNE fecha Eixo Monumental no sentido Congresso Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (27) (Foto: Gabriella Julie/G1)Protesto da UNE fecha Eixo Monumental no sentido Congresso Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (27) (Foto: Gabriella Julie/G1)
O protesto durou cerca de duas horas, e os manifestantes chegaram a ocupar as seis faixas do Eixo Monumental, no sentido Congresso Nacional, durante o ato. Durante a passeata, o grupo entoava cantos diversos, como: "Olha que legal, paramos o Brasil e nem é carnaval". O ato foi acompanhado por quatro carros de som. A concentração ocorreu antes das 10h, na frente da Biblioteca Nacional.
Além de pedir em cartazes melhorias na educação, os manifestantes também fizeram críticas ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em frente ao Congresso, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) usavam roupas típicas de festas juninas e também realizavam um ato, pedindo por moradia.
Próximo à Alameda dos Estados, os estudantes se sentaram para ouvir os discursos dos representantes da UNE de cada estado. Depois, entraram no espelho d’água. Um cordão policial se formou no local, para evitar tentativas de invasão ao prédio. Enquanto isso, sete soldados do Exército protegiam a rampa do Palácio do Itamaraty e homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) protegiam a marquise do Congresso, acompanhados por cães.
Estudantes invadem espelho d'água do Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Gabriella Julie/G1)Estudantes invadem espelho d'água do Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Gabriella Julie/G1)
O protesto terminou quando representantes da UNE começaram a convocar os estudantes a entrar em ônibus que pararam perto do Palácio do Itamaraty. O grupo foi levado para os locais onde estudam ou onde estão hospedados.
Colaborou Gabriella Julie

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