Agência de Defesa Agropecuária controla o trânsito de animais.
Boa parte do gado não foi vacinada contra a febre aftosa.
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O caminhão carregado de cabeças de gado saiu da fazenda Cambará, ocupada por índios terenas e foi parado pelos policiais. O motorista estava sem a Guia de Trânsito Animal, documento obrigatório para o transporte do rebanho.
A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, a Iagro, não foi comunicada e por isso, a carreta não pode seguir viagem. A partir de agora, o controle do trânsito dos animais na região ficou mais rigoroso.
A portaria publicada na terça-feira (11) no Diário Oficial do estado determina que o trânsito dos animais na área de conflito só pode ser feito com acompanhamento de um técnico da Iagro. A medida é de segurança para garantir a sanidade animal na região, já que alguns produtores rurais não conseguiram vacinar todo o rebanho contra a febre aftosa.
O prazo de vacinação terminou no final do mês passado. Na área estão cerca de 15 mil animais.
Um levantamento começou a ser feito pela Agência de Defesa Sanitária na região para saber quantas cabeças de gado ainda não foram imunizadas. Só depois de concluir este relatório, a Iagro deve começar a vacinação no rebanho.
Na fazenda Lindoia, o dono, Rubens do Amaral Junior, diz que o gado está espalhado e muitos sumiram. Ele negociou com os índios, que se comprometeram a avisar conforme forem achando os bois.
A Agência de Defesa Agropecuária de Mato Grosso do Sul não informou quando vai terminar o levantamento que está sendo feito na região de Sidrolândia. Em todo o estado, os produtores tem até o dia 15 para entregar o comprovante de vacinação do gado.
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