Mães acusam médicos de negligência.
Casos ocorreram na maternidade Tsylla Balbino na capital baiana.
Josélia Sales Teixeira, diz que chegou ao Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, também na região metropolitana de Salvador, às 15h30 de quinta-feira (16) e só foi atendida 2h depois. Segundo ela, a justificativa do hospital foi que não havia médicos na unidade para a realização do parto. Ela foi encaminhada para a maternidade Tsylla Balbino, em Salvador, e fez a ficha às 19h do mesmo dia. Segundo Josélia, uma enfermeira da maternidade deu orientações para ela dar voltas no pátio da unidade de saúde para aumentar a dilatação e tentar o parto normal. A pressão de Josélia subiu, mas só na sexta-feira (17), depois da meia-noite ela foi levada para a sala de parto, quando, segundo a gestante, o coração do bebê não tinha mais nenhum batimento. Mesmo assim, somente às 15h do sábado (18) a mãe foi informada de que o bebê, uma menina que se chamaria Rebeca, não estava viva , quase 48h depois que chegou ao hospital.
Com dores do parto, a Rúbia Reis foi levada para o Hospital de Simões Filho no dia dez, às 9h. Ela foi encaminhada para a maternidade José Maria de Magalhães, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador, onde recomendaram que ela voltasse para o Hospital de Simões Filho, mas foi levada novamente para a maternidade José Maria de Magalhães, mas não tinha vagas na unidade de saúde.
Na madrugada de sábado, Rúbia chegou com o marido à maternidade Tsylla Balbino. O parto foi feito cerca de 2h após a paciente chegar ao local. A criança, uma menina que se chamaria Radassa nasceu, mas não sobreviveu.
A certidão de óbito expedida pelo cartório diz que a causa da morte de Radassa é desconhecida. O pai levou o caso à polícia.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou que está apurando as mortes dos bebês na maternidade Tisylla Balbino.
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