MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Produtores de queijo artesanal buscam conquistar novos mercados


Instrução normativa do Ministério da Agricultura beneficia produtores.
Tempo de maturação do que é vendido para outros estados deve ser revisto.

Do Globo Rural

Cercada pela Serra da Bocaina, a fazenda de Alexandre Honorato, em Araxá, na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, é um exemplo. Há cinco anos ele começou uma série de mudanças para se adequar à lei estadual que regulamenta a produção de queijo. “Muita coisa mudou, desde o processo de ordenha, de sanidade dos animais, até à produção. Cumprimos todas as normas para conseguir a certificação”, diz.
O investimento de cerca de R$ 30 mil voltou rápido. Com produto certificado, as vendas cresceram, mas Alexandre lamenta não poder explorar outros mercados porque a venda do queijo minas artesanal em outros estados só é permitida por meio dos entrepostos comerciais.
Agora, o Ministério da Agricultura tem sinalizado mudanças, o início de uma série de estudos pode fazer com que o produto mais típico da culinária mineira volte a ser comercializado pelos produtores em todo o país.
De acordo com o Ima, o Instituto Mineiro de Agropecuária, em Araxá, existem cerca de 30 mil produtores de queijo, desses, 190 são cadastrados no órgão.
A principal mudança é quanto a revisão da exigência do tempo de maturação. "Para os queijos que são comercializados fora do estado, a exigência é um período de maturação de 60 dias. A nova instrução normativa visa diminuir a exigência e provar que o queijo é seguro com menor tempo de maturação", explica Silvia Passos, veterinária da Emater.
Segundo especialistas, se tudo der certo, serão necessários dois anos para que o queijo mineiro possa ser vendido para outros estados, mas mesmo assim, os produtores estão otimistas.

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