MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

'Não gostamos do carnaval de pluma' diz participante do Zombie Walk

A caminhada dos "mortos-vivos" Curitiba faz parte do festival Psycho Carnival.
Reunião começou na Praça Osório e seguiu até as Ruínas de São Francisco.

Bibiana Dionísio Do G1 PR
As estudantes Jeane de Melo Taurino Moreira eThais Levinski se inspiraram nos século XX. (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)As estudantes Jeane de Melo Taurino Moreira e
Thais Levinski se inspiraram nos século XX.
(Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
Centenas de “mortos-vivos” participaram na tarde deste domingo (19), em Curitiba, da Zombie Walk. São jovens, adultos e crianças que fazem do medo e da fantasia do terror uma diversão em meio ao carnaval. A proposta é fugir da tradicional festa brasileira. O Zombie Walk é um dos eventos da 13.ª edição do festival Psycho Carnival.
“Nós não gostamos do carnaval de pluma, enfeite, bonitinho. A gente gosta da parte obscura, do grotesco, do sangue e da sujeira que lembra os filmes de terror”, contou a estudante Jeane de Melo Taurino Moreira de 19 anos. Ela demorou duas horas para se maquiar e usou kits prontos vendidos em casas de festa.
Jeane se inspirou nos antigos trajes usados por empregadas domésticas. “Eu sou um empregada do século passado que agora virou zumbi”, brincou a jovem que pretende ser legista.

O século XX também foi a inspiração da estudante de 17 anos Thais Levinski. A jovem começou cedo os preparativos para a primeira participação dela no Zombie Walk. “Eu acordei às 6h30 comecei a me arrumar às 9h e foi até o meio-dia”, disse. Ela mesma fez o vestido e a maquiagem.
Gelatina incolor foi usada dar passar a impressão de que a pele foi queimada (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)Gelatina incolor foi usada para dar passar a impressão de que a pele foi queimada (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
Criança no ombro do pai grita para assustar pedestres (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)Criança no ombro do pai grita para assustar
pedestres (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
A produção de Andrei Almeida Melo, que é técnico em eletricidade, e de Roberta Barros Brandão, que é estudante de artes, foi toda caseira. Para dar a impressão de que a pele está queimada eles usaram gelatina incolor e esmalte e para simular o sangue, glucose de milho com corante. “E um pouco de chocolate em pó para não ficar com o gosto muito ruim”, confessou Roberta.

A concentração do Zombie Walk começou às 13h na Praça Osório, centro de Curitiba. Aproximadamente às 14h15, a multidão começou a caminhada para a Ruínas de São Franciso, no centro histórico da cidade, onde haverá show com bandas de rock.

Durante a caminhada, os "mortos-vivos" tentavam assustar as pessoas que passavam pelo centro da cidade.

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