Maior produtor nacional de soja, Sorriso (MT) colhe 72% da safra

Em Mato Grosso, colheita atingiu 51,6% de área, segundo Imea.
Sorriso e Sapezal registram maior avanço nos trabalhos deste ciclo.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

Colhida da soja ultrapassou metade de área no
estado (Foto: Aprosoja-MT)

Maior produtor brasileiro de soja, o município de Sorriso, a 420 quiilômetros de Cuiabá, encaminha-se para a reta final da colheita da safra 2011/12. A cidade detém a maior média colhida no estado até a última semana. O tempo colaborou e permitiu ao produtor rural alcançar 72% dos 610 mil hectares reservados à cultura. Em Mato Grosso, a colheita da soja chegou a 51,6% dos 6,9 milhões de hectares plantados.

Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e mostram que entre os últimos dias 16 e 23 de fevereiro a colheita praticamente deu um salto de 17 pontos porcentuais na última semana. No estado, a cobertura avançou de 34,7% a outros 51,6% nos períodos. Já em Sorriso, onde os trabalhos estão mais acelerados, passou de 55% para 72%, conforme o Imea.

Na 'corrida' pelo término da colheita, Sapezal, a 453 quilômetros, registra o segundo maior percentual. A cidade destinou à soja nesta safra 362.530 hectares. Até o momento, 68% da área foram colhidos, o que representa uma evolução de 13 pontos percentuais entre uma semana e outra, como aponta o Imea.
Regiões
De acordo com o Imea, a região médio norte, formada por municípios como Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum, Sinop, Ipiranga do Norte, Tapurah e demais, a colheita da soja já alcançou 62,2% dos 2,7 milhões de hectares.
Enquanto isso, no oeste do estado as máquinas já conseguiram alcançar 51,9% dos 963,8 mil hectares, enquanto no norte mais que a metade da safra foi retirada do campo. Ou seja, 51,4% dos 86,3 mil hectares.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Mato Grosso deve colher neste ciclo 22,1 milhões de toneladas da oleaginosa. O volume é 7,8% maior frente a 2010/11, quando o estado registrou 20,5 milhões de toneladas.
A área destinada à cultura também aumentou. Passou de 6,4 milhões de hectares para 6,9 milhões de hectares, alta de 8,9% conforme o Imea.