Jaca em abundância garante renda extra no norte do Ceará

É tempo de colheita da fruta no estado.
Jaca é abundante na região do Maciço do Baturité, norte do estado.

Do Globo Rural

O sobe-e-desce dos jumentos é sinal de que a colheita é boa na localidade de Santana, em Pacoti. Os animais são indispensáveis para vencer as ladeiras no alto do Maciço do Baturité.
Os pés carregados dividem espaço com bananeiras e outras árvores frutíferas no meio de um pedaço de Mata Atlântica, vegetação rara no semi-árido nordestino. A temperatura de 25 graus e a umidade constante tornam o lugar ideal para produção da fruta.
Algumas jacas são enormes e chegam a pesar mais de 20 quilos. Os agricultores vendem para o atravessador por menos de R$ 2, mas quando chegam na Ceasa, a fruta sai por até R$ 10.
No Ceará, a safra da jaca vai até junho. Apesar do preço baixo, as frutas são fonte de renda para a comunidade. “Ela é fonte de renda, é saborosa e as pessoas usam, inclusive, na alimentação”, conta Francisco Pereira, líder comunitário.