MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Grupo que se conheceu na Sapucaí se encontra todo ano para ver desfile


Grupo é de 5 pessoas de cidades diferentes e torcem para escolas diferentes.
Tradição começou em 1991, quando dois deles se conheceram na fila.

José Raphael Bêrredo e Tainá Bilate Do G1 RJ

Amigos se encontram todos os anos na Sapucaí (Foto: José Raphael Bêrredo)Amigos se encontram todos os anos na Sapucaí
(Foto: José Raphael Bêrredo)
Em 1991, o professor Luciano saiu de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, para torcer para a Portela e, na fila da arquibancada, conheceu o médico Rodnei Garcia, de São Bernardo do Campo, São Paulo. De lá para cá, não perderam mais um carnaval no Sambódromo e ainda recrutaram mais três foliões para bater ponto na Sapucaí anualmente.
Todos se conheceram na Marquês de Sapucaí, são de cidades diferentes, torcem para escolas distintas e têm funções específicas na organização da viagem de carnaval.
Rodnei, torcedor do Salgueiro, é o responsável pela compra da frisa. Luciano, Portela desde criancinha, faz a reserva dos hotéis. O professor Roberto Castro, de Curitiba, que defende a atual campeã Beija-Flor, providencia os uniformes, um para cada um dos três dias de desfiles - eles não perdem o das campeães. O também professor Cláudio Najas, de Presidente Prudente (SP) e torcedor da Imperatriz, e o militar Héliton Crispin, natural de Criciúma (SC) e simpatizante da Mocidade, também ajudam na organização que começa bem antes do carnaval, com conversas por telefone e e-mail.
Neste domingo (19), o quinteto veio uniformizado de diretoria das escolas de samba. Nesta segunda (20) e no próximo sábado (25), a vestimenta será outra. "É surpresa", brincou Rodnei.
Além da vestimenta oficial do grupo, cada um leva sua fantasia para desfilar pela escola de coração. Enquanto um passa pela Marquês de Sapucaí, o restante tira foto e se diverte do lado de fora.
Além da aula de animação, os cinco dão show no quesito fair play. Garantem que não tem briga nem no dia da apuração. Mas não perdem a chance de uma saudável provocação. "Eu sempre ganho, eles já acostumaram", alfinetou Roberto. "Mas seja qual for a campeã, a gente toma champanhe junto após a apuração", completou Rodnei.

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