MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Estudantes do PR se dizem impedidos de entrar em sede de movimento


Membros da União Paranaense dos Estudantes pularam o muro para entrar.
Prefeitura de Curitiba garante que estudantes não foram impedidos.

Fernando Castro Do G1 PR

Pessoas vinculadas à União Paranaense dos Estudantes (UPE) alegam ter sido impedidas de entrar na sede do movimento nesta segunda-feira (6). Segundo a entidade, a Prefeitura de Curitiba trocou os cadeados do prédio da UPE, forçando os estudantes a pular o muro para realizar a reunião de abertura das atividades do grupo. A Prefeitura, via asessoria de imprensa, negou que os estudantes tenham sido impedidos, e que os cadeados foram trocados por estarem quebrados.
De acordo com o diretor de comunicação da UPE, Roni Lobato, carros da Guarda Municpal foram até o local e pediram para que os estudantes se retirassem. “Nós alegamos que não há mandado de reintegração de posse e eles saíram. Os estudantes não vão sair daqui, estamos elaborando nosso planejamento de gestão”, afirmou o diretor.
A prefeitura informou que uma espécie de caseiro do prédio, o qual é uma unidade especial de preservação, acionou a Guarda Municipal quando viu os estudantes pulando o muro do local. O Executivo afirma que o prédio não vinha sendo ocupado pela UPE há anos, por isso o funcionário estranhou a movimentação. O movimento sustenta, no entanto, que não utilizava o prédio por falta de estrutura de luz e água.
Segundo Lobato, o casarão no qual a UPE está sediada foi doado à entidade pelo Governo Estadual por comodato. “A posse é nossa, não há documento que difere isso”, afirmou o diretor. Anualmente, a UPE precisa renovar o acordo junto à Prefeitura de Curitiba, mediante apresentação de projeto financeiro para manter o casarão. A entidade diz ter enviado o projeto no fim de 2011, e que este foi aceito pela administração municipal. Contudo, a Prefeitura nega, sustentando estar em aberto as negociações para renovação.
Reestruturação
O objetivo da UPE é utilizar o espaço como um centro de atividades culturais, de maneira que um convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi acertado para realização de eventos. Os estudantes alegam que o objetivo da Prefeitura é transformar o local em uma secretaria do Executivo. “Isso é indignante, estamos muito descontentes”, lamentou Lobato.
A Prefeitura, no entanto, diz que está propensa a renovar o comodato, se este for benéfico para a cidade, e que só irá discutir mudanças se um acordo não for fechado.

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