MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de março de 2012

Projeto executivo de ferrovia ligando MT e GO deve custar R$ 45 milhões


Valec corrigirá falhas elencadas por Tribunal de Contas da União.
Faltaram informações aprofundadas sobre obra entre os estados.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

O projeto executivo a ser elaborado pela Valec com estudos mais aprofundados sobre as obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, também chamada de Fico, ligando os estados de Goiás e Mato Grosso deve custar cerca de R$ 45 milhões e demorar um ano para ficar pronto. A estimativa é da própria estatal do Governo Federal. Ela prevê ainda em abril a realizar o processo licitatório. O material conterá informações mais detalhadas e corrigirá as falhas técnicas apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O órgão de controle localizou falhas no projeto básico da ferrovia, como a ausência de estudos no solo por onde os trilhos vão passar. "Isso proporciona que quando da contratação da obra, todo projeto, toda planilha orçamentária tenha que ser refeita. Isso provoca atraso, aumento no custo da obra. É é por isso que grande parte das obrars no país se arrastam e não conseguem ser entregues no prazo", afirmou Juliana Pontes, da Secretaria de Fiscalização de Obras do TCU.

Na quinta-feira (22), representantes do setor produtivo de Mato Grosso, do Governo Federal, e parlamentares participaram de uma audiência pública no Senado sobre o andamento das obras da Ferrovia da Integração. O presidente da Valec, José Eduardo Castelo, diz que as falhas do projeto básico vão ser corrigadas pela estatal. Também está prevista realização de concurso público para contratar engenheiros ferroviários e aumentar o quadro de profissionais.

"A Valec não tem quadro adequado, próprio, muito enxuto. O que precisamos ter é uma retaguarda boa na supervisão de projetos, na área de fiscalização de obras", disse o representante.

Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, Carlos Fávaro destaca que a ferrovia aumentará a competividade de diferentes segmentos econômicos do estado. A obra é vista como uma alidada do setor produtivo porque baraterá custos e possibilitará o escoamento da produção de grãos, açúcar, carnes e álcool.
"É uma ferrovia que vai dar competitividade para Mato Grosso não somente para o setor de grãos, mas para todo setor produtivo. Seja indústria, comércio", frisou o dirigente, que também participou do encontro em Brasília.

A ferrovia
 Pelo projeto, a Fico terá 900 quilômetros de trilhos entre as cidades de Campinorte, em Goiás, até Lucas do Rio Verde, na região norte de Mato Grosso. passará por 15 municípios mato-grossenses. Serão e onde está concentrada uma das maiores regiões produtivas da unidade federada. Os custos estimados atingem os R$ 4 bilhões e a bora tem previsão de começar no segundo semestre de 2013 e ser concluída em 24 meses.

De acordo com a Aprosoja, serão beneficiadas diretamente pela ferrovia em Mato Grosso as cidades de Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Nova Ubiratã, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Maringá, Brasnorte, Sapezal, Campos de Júlio e Comodoro.

Pelo projeto, a Fico possuirá 900 quilômetros de trilhos entre as cidades de Campinorte, em Goiás, até Lucas do Rio Verde na região norte de Mato Grosso. Os custos estimados atingem R$ 4 bilhões. A obra tem previsão de começar no segundo semestre de 2013 e ser concluída em 24 meses.

Em Mato Grosso, os trilhos da ferrovia passarão por 15 cidades: Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Nova Ubiratã, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Maringá, Brasnorte, Sapezal, Campos de Júlio e Comodoro.

Outro pedidoO setor produto de Mato Grosso solicitou mudanças em relação ao projeto da ferrovia. Ele quer que a ponte sobre o rio das Mortes entre Água Boa (MT) e Cocalinho (MT) possua espaço para passagem de carro e caminhão e não apenas pelo trem. Atualmente, a travessia é realizada por Balsa.
A solicitação deve ser encaminhada para avaliação do Ministério dos Transportes.

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