Verão de muito calor e chuvas mal distribuídas trouxe resultados negativos.
A perspectiva para o segundo semestre é boa em termos de preços.
A estiagem também atingiu quem está preparando o gado para confinar. Em uma das propriedades, por exemplo, foram plantados 25 hectares de milho para alimentar o rebanho durante o período de confinamento, mas com a seca a lavoura vai produzir pouco. A saída para tentar diminuir o prejuízo foi passar a máquina e usar a palhada do milho como volumoso na silagem. Por isso, vai ser preciso comprar o grão no mercado. Os preços de uma forma geral subiram por causa da seca.
O gerente da fazenda Marcos Espósito diz que o plano da fazenda é confinar este ano 1.400 animais, 23% a menos que em 2011. Além do custo mais alto da alimentação, o preço do boi magro também não está muito favorável. Enquanto a arroba do boi gordo caiu 17% em um ano, o boi magro caiu apenas 5%.
Mesmo reduzindo o rebanho, o trabalho na fazenda tem que continuar. A limpeza das áreas está adiantada. Os empregados preparam os cochos e consertam as cercas. O planejamento é vender o gado do confinamento no segundo semestre.
A perspectiva para o segundo semestre é boa em termos de preços para a pecuária. É o que pensam alguns analistas como o agrônomo Alexandre Mendonça de Barros. "Os preços vão melhorar um pouco mais, principalmente por causa dos Estados Unidos que está em um desequilíbrio muito grande. Eles vêm enfrentando uma seca nas regiões de pecuária que dura mais de um ano e meio. Por consequência, o abate de gado foi enorme e o rebanho deles é o menor nos últimos 60 anos", explica.
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