Desde 1997, São Luís é considerada Patrimônio da Humanidade.
Casarões, becos e sobradões contam a história da cidade.
Casarões compõem Centro Histórico de São Luís (Foto: Biné Morais/O Estado)
Ruas estreitas, becos, casarões, prédios coloniais, escadarias, azulejos e sobradões. É impossível resistir a este cenário, localizado em uma área de 220 hectares de extensão. O Centro Histórico de São Luís é um dos lugares preferidos por parte de quem mora ou visita a capital maranhense. Lampiões antigos completam a história de São Luís
(Foto: Biné Morais/O Estado)
A historiadora maranhense, Zelinda Lima, participou de todo o processo de reconhecimento da Unesco. Aos 85 anos, ela se sente orgulhosa por fazer parte do reconhecimento histórico e cultural de São Luís. "O casario, azulejos, revestimentos interno e externo; tudo remete para essa excelência em nossa história. São Luís é única", ressaltou.(Foto: Biné Morais/O Estado)
São Luís nasceu diferente. Fundada por franceses, invadida pelos holandeses e colonizada por portugueses. A cidade abriga edificações históricas, uma adaptação do estilo neoclássico ao clima equatorial.
São três mil e quinhentas construções ocupando uma área de 250 hectares, dentre elas, os Palácio dos Leões e La Ravardière; Teatro Artur Azevedo; Catedral da Sé, Convento das Mercês, Feira da Praia Grande, Casa das Tulhas, Igreja do Desterro e outras centenas de imóveis do período colonial e imperial.
Casarões da Rua Portugal (Foto: Arquivo O Estado)
Igreja do Carmo está localizada na área tombada
pela UNESCO. (Foto: Biné Morais/O Estado)
Patrimônio Histórico da Humanidadepela UNESCO. (Foto: Biné Morais/O Estado)
Em 1997, a cidade foi tombada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como Patrimônio Cultural da Humanidade. O título foi concedido a partir do reconhecimento do rico acervo arquitetônico.
Ao ser questionada sobre uma possível perda do título, a historiadora maranhense é enfática: "Sou muito otimista quanto à permanência do nosso título. Isso aqui é a nossa história, é a nossa vida. Não tem como ser diferente", finalizou Zelinda Lima.
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