Empresário apresenta adulterações grosseiras feitas por funcionários.
Conselho informa que médicos emitirão os documentos por um site.
O empresário Antônio Perovano, que tem uma empresa que presta serviços de conservação, disse que, em 2011, teve um prejuízo de R$ 800 mil. Em um dos atestados mostrados pelo empresário, o médico deu um dia de licença médica, mas o funcionário alterou grosseiramente para três dias. Em outro, um dia transformou-se em seis. "Quando é detectada a adulteração, vamos até o consultório do médico, que dá uma declaração de que o atestado foi falsificado. Com isso, abre-se um boletim de ocorrência e a punição pode chegar a demissão por justa causa", explicou Perovano.
Atestado foi adulterado por funcionário (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
CombateAtendendo a um pedido das empresas, o presidente do CRM-ES, Osvaldo Pavan, anunciou o controle eletrônico dos documentos. Na tentativa de diminuir as fraudes, o órgão vai criar um selo de certificação e blocos numerados para os atestados médicos. "O médico vai emitir atestados diretamente no site do conselho e o documento vai ficar gravado no sistema", disse Pavan.
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