MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vila Isabel faz tributo a Martinho e canta origens angolanas do samba


Escola fechou primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio.
Cantor desfilou no último carro junto com velha guarda da agremiação.

Do G1 RJ
A Vila Isabel escolheu fazer carnaval com a história de Angola e sua contribuição para o Brasil.  Com o enredo "Você semba la... que eu sambo cá. O canto Livre de Angola!", a escola fechou a apresentação na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro e mostrou que nossa ligação com o país vai muito além da língua portuguesa.

A Vila encontrou nas tradições trazidas pelos negros angolanos origens do samba e fez, ao fim do desfile, um tributo a Martinho da Vila. A apresentação da escola foi assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães.
O percurso por esta região da África começou com a comissão de frente representando a savana africana. Os integrantes passaram pela Sapucaí dentro de uma alegoria que retratava um pedaço do bioma. Negros lutavam com animais e desenvolviam coreografias sobre o carro.

A fauna selvagem angolana foi o tema do carro abre-alas. Na frente do carro, Gabriela Alves vestiu a fantasia das riquezas naturais da angola. O primeiro setor da escola trouxe foliões em alas que representavam zebras, girafas e pássaros africanos.
O segundo carro representava o "Imbondeiro, a árvore da vida". Em Angola, ele é considerada sagrado. Da árvore são tirados medicamentos e água, além e ela também costuma ser usada como esconderijo em tempos de guerra.

"Na corte da rainha Njinga" foi o nome do terceiro carro. Nascida em 1580, ela foi uma das maiores heroínas da parte central da África. Ela impressionou os portugueses por ser uma líder habilidosa e até chegou a ser batizada com o nome de Ana de Souza, mas nunca deixou de lutar contra a dominação estrangeira.

A quarta alegoria, "O navio negreiro aporta no cais do Valongo", representou a travessia dos africanos no Porto de Luanda, em Angola, até o cais do Valongo, no Rio. A chegada de Dona Tereza Cristina ao cais brasileiro foi o tema da quinta alegoria. A vinda da imperatriz fez com que o local passasse por uma grande reforma na década de 1840.

A adaptação dos negros às novas condições de vida foram contadas no sexto carro: "Festas de largo". De forma clandestina, eles recriaram seus cultos somados com novas experiências religiosas recebidas dos portugueses. Congadas, Festas do Divino e as coroações do Rei de Congo e da Rainha de Ginga aparecem no setor.

"O negro rei Martinho e sua corte" apareceram em festa no carro que fechou o desfile. Martinho da Vila é considerado embaixador cultural do Brasil em Angola.
Beldades
A ex-BBB Sabrina Sato foi rainha de bateria da escola. A musa Luize Altenhofen foi destaque de chão na Vila Isabel.

CONFIRA OS VÍDEOS DA ESCOLA                                                                                              
Comissão de frente

Grito de guerra

Rainha de bateria, Sabrina Sato

Destaque de chão Gabriela Alves

Abre-alas

Carro fica preso na dispersão

Camila Werneck, destaque

Luize Altenhofen, destaque de chão na Vila Isabel

   

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