Referência, Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, passa por crise financeira.
Segundo unidade, não há data para que medicamentos sejam entregues.
Ao todo, faltam seis tipos de medicamentos. Todos os remédios eram pagos a vista e agora será preciso conseguir o dinheiro para resolver o problema. De acordo com a direção da unidade, o hospital gasta mais do que arrecada, tem uma dívida de mais de R$ 74 milhões e não pode fechar para balanço.
“É como um médico que opera o coração de um paciente com ele batendo. Nós vamos conseguir, mas é bem mais difícil”, compara o diretor da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), que administra o hospital, Alexandre Meneghini.
A dona de casa Talita Faria dos Reis busca, desde o início do mês de fevereiro, 36 doses de uma injeção para o câncer de próstata do pai, mas conta que ainda não conseguiu nenhuma das doses: “Eu ligo várias vezes e não tem previsão de quando vai chegar.”
O diretor disse que o estoque chegou ao limite e que para sair da crise financeira serão necessários no mínimo seis meses, principalmente após as denúncias de fraudes feitas pelo Ministério Público.
De acordo com o hospital, ainda não há uma nova data para os pacientes que foram dispensados conseguirem o remédio para a quimioterapia.
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