MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Esportes náuticos são opção de lazer a visitantes do Lago de Manso, MT


Além de passeios de lancha, turista também pode praticar rapel.
Restaurantes oferecem comidas típicas de Mato Grosso.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT
Lago de Manso  - MT (Foto: Leandro Nascimento/G1)Turistas praticam canoagem  no Lago de Manso, em Mato Grosso (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
O Lago de Manso é, atualmente, um dos principais destinos de turistas que desejam praticar esportes náuticos em Mato Grosso. Criado pelo represamento das águas do Rio Cuiabá para alimentar a usina hidrelétrica de mesmo nome, o Lago de Manso ocupa um total de 427 quilômetros quadrados e está localizado entre os  municípios de Chapada dos Guimarães e Nova Brasilândia.
Mas, para conhecer a região é preciso possuir veículo próprio ou mesmo alugar um, pois não há empresas que ofereçam serviço de traslado. Há pontos onde o acesso é impedido, especialmente nos condomínios residenciais. Em outros, por meio do chamado 'day use', algumas pousadas e hotéis oferecem diversas opções de lazer.
Ao partir de Cuiabá em direção à Usina de Manso, a paisagem se transforma. Aos poucos, o concreto das construções é substituído pelo verde das matas. Quem deixa a capital com destino ao lago tem como rota principal a MT-251. A estrada é a mesma que segue para a Chapada dos Guimarães.
São cerca de 100 quilômetros até chegar à usina. Mas, antes dela já é possível encontrar um dos primeiros pontos de parada. O nome é Portal de Xaraés, distante 94 quilômetros da capital, onde uma praia espera pelo turista. A entrada custa R$ 30 (veículo com até quatro pessoas). Se o transporte escolhido for uma van, por exemplo, o custo individual será de R$ 8.
Passeios de chalana e lancha podem ser agendados. O preço varia de R$ 40 a R$ 90 e têm duração variada. Não é permitido acampar no local. Se bater a fome, o turista pode aproveitar o restaurante que funciona no mesmo condomínio, com opções de pratos típicos como Maria Isabel (carne seca com arroz), além de costelinha de porco e a tradicional galinhada.
A publicitária Marianne Graziela de Moraes adora praticar esportes e não ficou decepcionada com a região. "Manso é para descansar, ter diversão e sair da rotina. É nota dez, o lugar é maravilhoso", disse ao G1.
Já o guia turístico Sérgio Sá Zolino, que é de São Paulo, esteve em Manso organizando um evento esportivo para funcionários de uma empresa. Ele diz que a região é propícia à prática de esportes voltados à natureza. "É um cenário perfeito para a realização do esporte de aventura."
Lago_Manso Praia (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)Praias são opções para turistas que visitam Lago de Manso em Mato Grosso
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Para desfrutar de atrações como o paraceio (paraquedas puxado por uma lancha) e rapel, o turista precisa contratar empresas que fazem esse tipo de passeio. "Aqui é perfeito e tem várias opções para se fazer esportes", complementou João Ababdalla, supervisor de uma cooperativa de crédito em Mato Grosso.

"O lugar tem uma energia ótima. São vários morros. É bonito fazer turismo aqui", contou Fernando Garcia, instrutor de rapel e escalada.
Entardecer
O entardecer em Manso possibilita ao turista uma visão privilegiada. "Não tem como descrever. É coisa de outro mundo. O astral e o humor mudam quando se está à beira do lago", descreveu o empresário Altayr Fernandes Jorge, que há dez anos atua na área turística com um ponto de visitação na região do lago: a Marina do Altayr. Nela o visitante pode contar com serviços como restaurante, passeios de barco e chalana. O agendamento deve ser feito previamente. A entrada na região não é cobrada, mas o frequentador precisa consumir uma taxa mínima, no valor de R$ 50 por veículo.
Bangalôs
Em meio ao lago, bangalôs permitem ao turista hospedar-se em uma região onde o contato com a natureza é constante. O custo é de R$ 360 por bangalô cuja capacidade é para quatro pessoas. Os locais podem ser encontrados dez quilômetros após a Usina Hidrelétrica de Manso.
Para o diretor de ecoturismo da Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV) em Mato Grosso, Joari Proença da Cruz, o desafio de quem atua no setor turístico em Manso é atrair mais frequentadores à região. Atualmente, a maior parte das visitações ocorre por grupos que contratam os serviços das empresas. "O turismo ainda é pouco explorado, pois muitos clientes ainda têm em mente o alto custo do passeio turístico no lago e que é um turismo feito para elite", diz.

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