Criadores do peixe em cativeiro estão otimistas com atividade.
Investimento e condições naturais favorecem aumento na produção.
"O tambaqui depende de uma temperatura alta na água e é o que nós temos aqui. A conversão alimentar do tambaqui é excelente, ela nos dá um rendimento fantástico. Hoje, a gente produz um peixe no valor de R$ 2 e estamos vendendo a R$ 4,50, quer dizer, em um ano, temos uma super valorização do que estamos produzindo", explica o piscicultor.
Bem perto da propriedade de Márcio está o sítio de Mário Pagliani. Há 29 anos em Rondônia, ele decidiu pela criação do tambaqui em cativeiro há poucos meses para diversificar a produção. Investiu R$ 18 mil na escavação dos tanques, aquisição dos alevinos e instalação de um sistema de bombeamento da água para alimentar as represas.
O crescimento é esperado para 2012. Os piscicultores da região do Vale do Jamari querem consolidar a atividade como uma das principais da economia regional.
Com um mercado promissor, a expectativa é aumentar a produção em cerca de 40% somente neste ano. Os peixes vão abastecer, principalmente, a população de outros estados.
Cerca de 95% do pescado de Rondônia já é comercializado em Manaus. O próximo passo é tornar o tambaqui conhecido em outros estados.
Vinícius Pedrotti, engenheiro de pesca da Emater, explica que o uso de técnicas modernas reduz até os riscos de agressão ao meio ambiente. “Hoje em dia nós fazemos análises periódicas da qualidade da água e através dessas informações, nós temos condições de regular a qualidade da água para que tenhamos uma produtividade melhorada”.
O próximo passo da cooperativa é construir um frigorífico em Ariquemes para aumentar o valor agregado do peixe.
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