MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Alternativa para escoar safra de grãos anima agricultores de MT


Trabalhos no Porto de Santana, no AP, para embarque já começaram.
Aprosoja acredita que localização do Porto vai diminuir custos.

Do Globo Rural

Os estudos já duram mais de 10 anos e o projeto é liderado pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso.
Companhias agrícolas do norte de Mato Grosso querem usar a BR-163, a Cuiabá-Santarém, para chegar com a produção até o Porto de Miritituba, no município de Itaituba, oeste paraense. De lá, os grãos seriam embarcados em balsas até o Porto de Santana e seguiriam em navios graneleiros para o mercado internacional.
A operação é de alto custo, calculada em R$ 67 milhões, distribuídos entre logísticas de transporte e armazenamento.
No Porto de Santana, um contrato de uso e ocupação do solo vai permitir a construção de três silos, cada um com capacidade de estocar 18 mil toneladas de grãos.
A previsão é começar a obra ainda em fevereiro e concluí-la em junho. A razão que explica tamanho investimento é a localização do Porto no Norte brasileiro, mais próximo da Europa e da Ásia, via Canal do Panamá. Existem também vantagens financeiras como isenções fiscais e a economia de R$ 20 em cada tonelada transportada, segundo cálculos da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, em comparação aos Portos de São Paulo e do Paraná, usados hoje para escoar os grãos.
Uma das últimas fases do projeto de uso do Porto de Santana para exportação de grãos é a construção de um terminal graneleiro. A companhia interessada no negócio já adquiriu as terras para a construção, que ficam do outro lado do Rio Amazonas, na Ilha de Santana.
O novo corredor de exportação deve fazer os primeiros embarques de milho em novembro. A expectativa é que em 2013 já seja possível embarcar também a safra de soja.

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