MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Polícia Federal apura irregularidades em aposentadoria de vereador na BA


Laudo de 2005 informa que vereador tem cegueira irrevesível.
Ruy Machado assumiu o cargo em 2009 e recebeu benefício até 2010.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz

A Polícia Federal investiga irregularidades no pagamento de aposentadoria ao presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia. De acordo com a denúncia, Ruy Machado se afastou do trabalho por causa de uma deficiência visual, mas três anos depois voltou a trabalhar normalmente e continuou a receber a aposentadoria.
Na sessão desta quarta-feira (7), o vereador assinou normalmente um requerimento de apreciação das contas da prefeitura de Itabuna. A suspeita de que havia algo errado com a aposentadoria dele surgiu com o vazamento de um ofício do INSS, encaminhado à Câmara Municipal, pedindo esclarecimentos sobre as atividades de Ruy Machado a partir de 2006, ano em que ele deixou a função de chefe de gabinete da presidência e passou a receber aposentadoria por invalidez, por causa de problemas na visão.
Um laudo emitido em 2005 por uma clínica particular de Itabuna informa que o atual presidente da câmara tem cegueira irreversível, causada por uma retinopatia diabética. A assinatura é do médico e também vereador Gerson Nascimento, que não quis falar sobre o diagnóstico. "Eu tenho a perda total de uma visão e uma cegueira parcial do olho esquerdo. Parcial porque só tenho 40% da visão, isso foi detectado pela perícia do INSS", afirmou.
O vereador continuou recebendo a aposentadoria depois de assumir o cargo em 2009. Um extrato da Previdência Social mostra que Ruy Machado sacou o benefício até janeiro de 2010. Ao todo, foram mais de R$ 30 mil de benefício do INSS. "Não recebi esse benefício", disse.
A Previdência Social informou que não pode falar sobre o assunto. A denúncia foi encaminhada à Procuradoria da República, que já pediu a abertura de inquérito para apurar possíveis irregularidades no pagamento do benefício ao vereador. A Polícia Federal tem 30 dias para concluir as investigações.

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