MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de março de 2012

Merkel diz que entende críticas de Dilma sobre questão cambial


Presidente brasileira criticou 'tsunami monetária' dos países ricos.
Líderes se reúnem na Alemanha na próxima semana.

Do Valor OnLine

Angela Merkel fala em reunião em Bruxelas nesta sexta-feira (2) (Foto: AP)Angela Merkel fala em reunião em Bruxelas nesta
sexta-feira (2) (Foto: AP)
Em um raro comentário sobre as atividades do Banco Central Europeu (BCE), a chanceler alemã Angela Merkel disse nesta sexta-feira (2) que entende as críticas feitas na véspera pela presidente Dilma Rousseff, de que as políticas dos países ricos provocaram um "tsunami" de dólares que poderia vir a criar uma nova bolha.
"Isso é exatamente o que temos de evitar", disse Merkel, acrescentando que tentará tranquilizar Dilma em uma reunião bilateral na Alemanha na semana que vem. "De certa maneira, eu entendo as dúvidas dela. É por isso que vou tentar dizer a ela que planejamos perseguir reformas desta vez, que nós certamente não vamos adotar medidas semelhantes de novo", disse Merkel.
Dilma criticou, na quinta-feira, a ação dos países desenvolvidos em relação à crise financeira internacional, e classificou como "tsunami monetário" a guerra cambial. A expansão monetária dos países desenvolvidos e em crise contribui para o aumento do fluxo de dólares para o Brasil, e a consequente desvalorização da moeda frente ao real.
Pacto fiscal
Falando depois de uma reunião com líderes da União Europeia, Merkel alertou que os empréstimos de três anos do BCE para os bancos europeus não fizeram nada para resolver os problemas subjacentes do sistema financeiro.
Ela afirmou que agora está nas mãos dos líderes europeus provar para o resto do mundo que o continente leva a sério a intenção de tornar-se mais competitivo e que os governos vão cumprir todas as suas promessas de reforma estrutural.
Os líderes assinaram na manhã desta sexta o novo pacto fiscal do bloco, que estabelece limites rígidos para os déficits, sanções para os países que os descumprirem e maior supervisão pela Comissão Europeia sobre os orçamentos locais. A Alemanha foi uma das principais arquitetas do acordo.

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